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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As três maiores lambanças do futebol em 2012


Nestas duas semanas tivemos muitas discussões, informações, reclamações, processos e até a suspensão dos pontos de uma partida. E me resta dizer as principais lambanças vieram da CONAF, STJD e do Palmeiras.

Vejamos os problemas que ocorreram para chegarmos a esta opinião. Primeiro, houve um erro por parte do árbitro Francisco Carlos do Nascimento em não observar o lance que originou o gol do Palmeiras de forma irregular, como também o árbitro adicional ficou como uma estátua sem função alguma. Demorou muito tempo para decidir que invalidaria o gol. Se a informação foi do quarto árbitro ou do delegado da partida não importa, dentro da lei eles fazem parte do jogo, então não há o que reclamar. Mas a fase do árbitro não vem nada bem ao tocante de lances polêmicos em suas partidas, é apenas uma fase.

Segundo, a CONFAF vem inventado moda e escalando árbitro ou assistente em dias seguidos para comandar jogos. Podendo acarretar em cansaço físico ou mental, e prejudicando o andamento das partidas. Para mim não é falta de árbitro ou assistente, e sim uma panela muito cheia de alguns e só. A cada dia estão expondo a arbitragem ao ridículo, acontecendo os excessivos erros nos jogos. Até quando vão parar com estas lambanças? Do jeito que está não vão durar muito tempo!

Terceiro, o STJD está virando um tribunal mais político do que técnico. Não estão sabendo separar um erro de fato de um erro de direito. Suspenderam os pontos do Internacional é uma grande vergonha. Assim vão suspender os jogos que tiveram problemas. Um gol de mão irregular, vergonhoso e nojento da forma que aconteceu. Quem deveria ser punido é o jogador Barcos. Nem foi advertido pelo árbitro nem o tribunal fez menção de puni-lo.

Último, A maior lambança mesmo foi do Palmeiras. Querer anular a partida parece uma piada de mau gosto. Além de fazer um gol de mão irregular, mostrou que é um cara-de-pau em dizer que foi puxado na área. A equipe desconhece totalmente as leis do jogo e as leis do esporte. Vem afirmar que o delegado não pode informar ao árbitro é um verdadeiro desconhecimento total sobre o futebol. O delegado é parte integrante da partida. Por que eles não reconheceram o erro? Sabe por quê? Eles não tiveram a coragem em dizer que estão jogando ruim e próximo de ser rebaixado por incompetência administrativa e técnica.

Parabéns ao Paulo Lira e ao Marçal pelas brilhantes indagações sobre a arbitragem brasileira. No próximo texto falarei do mal que estão fazendo a arbitragem brasileira.

Em defesa da moralidade


Por: Paulo Lira

No seu XXXI Congresso Brasileiro de Entidades e dos Árbitros de Futebol ANAF cria a Escola Nacional de Árbitros Coronel Áulio Nazareno.

A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO DE 1998 (LEI PELÉ), que Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências, é bastante clara no Capítulo X – Disposições Gerais Art.88 quando determina que: Os árbitros e auxiliares de arbitragem poderão constituir entidades nacionais, estaduais e do Distrito Federal, por modalidade desportiva ou grupo de modalidades, objetivando o recrutamento, a formação e a prestação de serviços às entidades de administração do desporto. (Redação dada pela Lei nº 12.395, de 2011).

Este artigo deixa bem claro que o recrutamento, a formação e a prestação de serviços realizados pelos árbitros são de responsabilidade de suas entidades nacionais. Sendo assim, legalmente esse direito pertence à ANAF (Associação Nacional de Árbitros de Futebol).

Mas na atualidade essa formação vem sendo realizada, de forma desorganizada, irregular e ilegal, por Presidentes de CEAFs (Comissão Estadual de Árbitros de Futebol) ou por pessoas sem vínculo nenhum com a arbitragem legalmente organizada (conforme já denunciamos aqui no nosso Blog). São dirigentes que buscam especificamente o lucro através dessas “escolas de árbitros”.

Na realidade são cursos que funcionam sem a mínima estrutura física ou sem regimento algum. Cursos de semanas sem carga horária e grade curricular definida como foi citado pelo Presidente do Sindicato dos Árbitros de Minas Gerais (Agnel Faria Mozzer) no congresso deste último final de semana em São Paulo. 

O mais agravante é que esse grupo esta se organizando e marcaram mais um Encontro Nacional das “Escolas de Árbitros” nos dias 22, 23 e 24 deste mês no estado do Espírito Santo, o quinto já realizado A situação é tão absurda que o representante dos Árbitros deste Estado no Congresso da ANAF afirmou que se quer foram comunicados deste evento. Um verdadeiro desrespeito ao que preconiza a lei supracitada. Com certeza ANAF não vai permitir que o seu direito legal seja usurpado pelo grupo.

É a ANAF se fortalecendo e se unindo cada vez mais em favor da arbitragem nacional.

O representante de Alagoas no congresso, Flávio Feijó defendeu a unidade em favor da ANAF, como ele tinha carta branca e poder de decisão dada pelo Presidente do SINDAFAL, Charles Hebert, inclusive com procuração, decidiu apoiar a decisão da diretoria.

A ANAF tem que lutar legalmente (na justiça) e politicamente junto a CBF, FEDERAÇÕES e CONAF para que os seus direitos sejam preservados. O primeiro passo foi dado com a criação da ESCOLA NACIONAL e o segundo deve ser o registro em cartório, no Ministério do Trabalho e o envio de todos os documentos legais para as federações estaduais.

Obs. O nome da Escola Nacional foi sugerido pelo Diretor de Arbitragem da CBF Sérgio Corrêa. O Coronel Áulio Nazareno Antunes Ferreira (foto) - in memorian - foi presidente da extinta Comissão Brasileira de Arbitragem (Cobraf) de 1979 até 1982 na então gestão de Giulite Coutinho.

OS ERROS DE ARBITRAGEM AUMENTARAM NA NOVA GESTÃO DA ARBITRAGEM NACIONAL


Você já reparou que os erros de arbitragem aumentaram em pouco tempo, que houve escalas sem verificar o risco que os árbitros e assistentes estavam tendo em trabalhar sem dar o devido descanso, ou seja, atuando duas vezes na semana?
Na maioria das vezes, os equívocos nas decisões tomadas eram de forma infantil. Não são erros difíceis, mas sim básicos. Mostra que não há uma preparação adequada, capacitação que venha diminuir os problemas que a arbitragem passa na atualidade. Falam de reciclagem, mas que reciclagem? Fica de fora de algumas rodadas? Isso não é melhorar o nível dos nossos árbitros. 

Não há planejamento transparente nas decisões da comissão nacional de arbitragem, continuará ainda mais os erros dos árbitros e assistentes nas partidas. Não sabemos qual é a metodologia utilizada para escalar os árbitros nas rodadas de todas as divisões do Campeonato Brasileiro.

Querer impor que na maioria dos jogos seja comandado por árbitros do Sul e do Sudeste demonstra que há sim apadrinhamento político, regional e um círculo de amizade que não tem como mensurar o tamanho de sua recíproca. Há tantos árbitros e assistentes talentosos em todo o Brasil, mas só poucos são escalados. A arbitragem é brasileira e não regional, se isso continuar haverá mais erros. E de quem é a culpa? A própria Comissão Nacional.

Nunca se viram tantos erros de arbitragem em pouco tempo como agora. Escolheram mal as pessoas para compor a direção de um órgão tão vital no futebol brasileiro. Não dá para entender como alguns eram instrutores já há bastante tempo e sabiam como era analisar a arbitragem antes e agora mudaram a maneira de ver as coisas, estão enxergando apenas com um olho só, mas deveriam estar com os dois olhos bem abertos.

Os tempos mudaram, mas os velhos vícios continuam para os mais experimentados na arbitragem, de novo não chegou nada ainda. Os únicos que mudaram de fato foram os sites de arbitragem que tentam a todo custo alertar todos aqueles que fazem partem ou gostam dos árbitros. Viva a meritocracia e não a indicacracia*, ou seja, aqueles que sobem por meio de indicação.

*Esta palavra é um neologismo (um termo novo na nossa língua portuguesa)

De olho no apito: falta de renovação escancara desnível do preparo físico entre árbitros e atletas


A falta de renovação na arbitragem brasileira liga o alerta para o preocupante desnível do preparo físico entre árbitros e atletas. Em estados como Rondônia e Roraima a média de idade dos árbitros e assistentes é de 41 anos. Na segunda parte da série de reportagens sobre a arbitragem brasileira, a repórter Gabriela Moreira mostra como o Brasil está tentando renovar o seu quadro de arbitragem.

http://espn.estadao.com.br/video/294038_de-olho-no-apito-falta-de-renovacao-escancara-desnivel-do-preparo-fisico-entre-arbitros-e-atletas

De olho no apito: Brasil sofre para formar bons árbitros de futebol


Enquanto o Brasil revela bons jogadores em abundância, o país sofre para formar um bom árbitro de futebol. Na primeira série de reportagens sobre a arbitragem brasileira, a repórter Gabriela Moreira mostra como são os cursos de formação de árbitros no Brasil.

http://espn.estadao.com.br/video/293851_de-olho-no-apito-brasil-sofre-para-formar-bons-arbitros-de-futebol

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POR QUE OS ÁRBITROS E OS ASSISTENTES PRECISAM ESTUDAR?


Hoje em dia cada vez mais as pessoas estão se preparando para chegar a algum lugar melhor. Mesmo em um cenário econômico onde o futebol e os campeonatos estão crescendo e ficando mais fortes, e também a arbitragem bem mais remunerada, as pessoas estão cada dia mais querendo subir de nível. Dentre as principais vantagens de estar no topo é a visibilidade profissional e também os ganhos nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Mas como a concorrência é grande, os árbitros e os assistentes precisam se preparar com muita antecedência, principalmente para os testes físicos e teóricos para os níveis mais concorridos.

ão se esqueça que é fundamental manter a motivação durante as etapas de estudo. Chega uma hora que realmente as pessoas acabam ficando desmotivadas, principalmente quando se deixa de ter algumas atividades de lazer para estudar, mas é importante que as pessoas tenham sempre em mente aonde querem chegar e os benefícios que terão ao conseguir a vaga tão desejada.

Tivemos uma semana cheia de informações nos sites mais vistos no Brasil. Foi o caso da árbitra assistente de Alagoas, Maria de Fátima, que tinha tirado 4,5 numa prova escrita. Disseram que foi uma vergonha isso e que precisava estudar mais. Bem, vejo de outra forma e neste momento é necessário refletir sobre as coisas. Sou professor e sei o quanto temos que analisar o processo e não só o resultado. 

Creio que ela não estava num dia ótimo, mas acabou realizando a prova e não conseguiu o resultado esperando, que era nota 7,0. Quando falaram que era uma vergonha um profissional não chegar nem no mínimo eles tinham razão em parte. 

Quem quer chegar ao quadro da FIFA precisará em tese saber as 17 regras, falar e escrever muito bem o nosso português, ter fluência no espanhol e quem sabe no inglês se quiser trabalhar nos jogos mais longes, e acima de tudo ter carisma.

E quais são as causas deste desempenho ruim? É fácil dizer e compreender o fato. Vamos voltar ao processo. No meio educacional e profissional temos 3 passos de verificar a avaliação: a diagnóstica, a somativa e a formativa. Primeiro, temos que averiguar quem são as pessoas e o que elas têm de qualidades e deficiências. Segundo, depois vamos ver os resultados e por último decidir qual será o caminho para intervir nos problemas encontrados e como resolver estas pendências.

Só que na arbitragem não é assim. Apenas fazem uma prova teórica, têm o resultado e param por aí. No entanto, deixaram o principal de fora: a formativa. Não buscam soluções para resolver o problema: a falta de conhecimento por parte dos árbitros e assistentes. Sem contar as péssimas redações de súmulas que são lidas e enviadas para a CBF e o STJD. 

Um exemplo foi o de Alagoas. Em 2007, o presidente da CEAF, Hércules Martins entrou para comandar a arbitragem alagoana e instituiu a prova teórica. Era um resquício da gestão do ex-presidente, Sebastião Canuto da Hora. São ações importantíssimas, mas em 2009 foi extinta. Só voltou em 2011, por causa do radialista e blogueiro Paulo Lira, conhecido no Apito Nacional como “El Gordo”. Ele, o radialista, sempre cobrava da comissão isso. E de tanto cobrar acabou voltado. Ainda bem que o Hércules de forma democrática voltou a realizar o teste.

Infelizmente na maioria dos estados brasileiros nem isso faz e ainda fica achando ótimo só comandar os jogos e pronto. Depois vêm os grandes problemas na arbitragem: decisões erradas por causa do desconhecimento das regras.

Quem não estuda com eficiência acaba passando vergonha, mas servirá como lição e reflexão. Viva os meios de comunicação e os que divulgam.

Como disse o deputado federal Tiririca: Pior não pode ficar!

O SISTEMA SEMPRE PREJUDICA O ÁRBITRO


Começo dizendo, com muita tristeza, o que está acontecendo no nosso meio futebolístico. Não quero afirmar coisas infundadas ou apenas para que as pessoas tirem a razão de ser árbitro ou assistente. Há muito tempo venho escrevendo sobre os árbitros de futebol. Aliás, com consciência de pertencer ao time dos homens de preto, com muito carinho. Ao longo dos anos, fui notando que alguma coisa estava indo errada. Senti que a minha vida era pura emoção de viver para o esporte, porém o tempo passou e fui observando situações nada agradáveis à sobrevivência dessa profissão tão gloriosa e respeitada. Muitos colegas de trabalho estavam sendo impedidos de crescer.

Já cansei de ver gente competente que, de um momento para o outro, deixou de ser prestigiada pelo sistema de arbitragem. Já vi árbitro experiente repentinamente cair em desgraça, e árbitro jovem comentar algo brilhante nas reuniões dos árbitros e ser duramente criticado pelo diretor da comissão de árbitros, sem saber o motivo. Por esta razão, pessoas com talento e inteligência dificilmente são promovidas no mundo inteiro, com poucas exceções. Promovidos são os chumbetas de árbitros e puxa-sacos. Quando aparece alguém com dois olhos, que dizer, com uma visão de fazer crescer todo o grupo, os bajuladores, os carregadores de malas e reizinhos tratam de eliminá-lo, quanto antes melhor.
Não podemos aceitar que, ainda no século XXI, existam pessoas querendo tirar proveito para si, entendendo que o melhor dever vir totalmente para si. Por isso, excluir árbitros com capacidade excelente, que poderiam trazer mais sustentação ao quadro de arbitragem a que pertence me acabam sendo fracos técnica e fisicamente. Entendo que esse problema está ocorrendo há muitos anos equivocadamente, só teremos uma arbitragem sólida quando a entidade, a direção de árbitros e o próprio árbitro crescerem. Se por caso um dos três não está ascendendo é porque algo vai mal; então, isso me leva a crer que geralmente quem mais perde é o árbitro, porque quem é competente e inteligente acaba sendo abandonado pelos jogos chamados “apagões”, aqueles em que ninguém o conhece e ele nem aparece para o público.

Fica difícil compreender por que ainda há federações, sindicatos e comissões de arbitragem tratando os árbitros como se fossem subordinados e escravos, não pagando taxas há meses ou anos para os jogos considerados amadores e, para os chamados profissionais, passarem a receber uma ninharia só depois de três meses daquela partida. Árbitros que hoje poderiam ser úteis à profissão estão fora do quadro de arbitragem por falta de incentivos e atrativos para permanecerem atuantes, e ainda sendo humilhados pelas autoridades do futebol.
Certa vez um árbitro foi agredido durante o jogo por um atleta que estava inconformado com sua expulsão. O caso foi manchete nacional. Esse árbitro deveria ser defendido por quem de direito, mas acabou sendo afastado da função por vários jogos. Inconformado com essa injusta situação, o mesmo solicitou a sua saída definitiva da profissão de árbitro. Nosso erro, como um todo, foi e é justamente não identificar aqueles árbitros que enxergam com dois olhos para poder segui-los pelos caminhos como o são. A arbitragem precisa desesperadamente de gente que pense de forma clara e coerente, gente que observa com os próprios olhos aquilo que está a sua volta, em vez de excluir pessoas com muita capacidade de fazer também os outros crescerem.

Foi-se o tempo de uma elite pensante comandar escravos. Hoje, a maioria dos árbitros tem acesso aos meios de comunicação com mais informação do que essa intelligentsia* tinha quando foi árbitro de futebol. Se informação é poder, ela não é mais restrita a um pequeno grupo de bem-formados. Nosso árbitro precisa acreditar mais em si mesmo e perceber que cegos são os outros, aqueles com um olho só.

Lamento dizer: só quem pode prejudicar ainda o árbitro é o próprio sistema de arbitragem.

* O termo intelligentsia ou intelligentzia (do russo: интеллигенция, do latim: intelligentia) usualmente refere-se a uma categoria ou grupo de pessoas engajadas em trabalho intelectual complexo e criativo direcionado ao desenvolvimento e disseminação da cultura, abrangendo trabalhadores intelectuais.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Até agora não sabemos qual é o critério utilizado pela CONAF para escalar os árbitros e os assistentes, como também a permanência nos quadros da RENAF

Quem não tem uma metodologia sustentada acaba fracassando na sua caminhada

Vejo que quando se assume um determinado cargo deve ser feito logo de cara um planejamento para desenvolver o seu trabalho. Nele há de ter uma metodologia forte e capaz para que todos aqueles que fazem parte do sistema saibam como e qual será a maneira de ser avaliado, escalado e mudado de nível.


Só que até agora nem foi visto como está sendo feito na prática e nem na teoria. Há árbitros e assistentes que são escalados para os jogos e antes de trabalharem já são escalados para outras partidas. O risco é muito grande tanto na parte física como na parte psicológica. Há o risco de ele errar feio na partida e continuar no mesmo erro. É falta de árbitros e assistentes? O que se justifica isso? Será apenas apadrinhamento? Ou meritocracia?



Não dá para entender nesta comissão como lhes falta uma transparência tão grande nas escalas dos agentes da arbitragem. Os estados que mais atuam em todas as séries são SP, RJ, MG, PR, SC, RS e GO. E para os outros estados restam alguns jogos para dizer que foram escalados. Antes os árbitros apitaram jogos em outras regiões, mas agora os do Norte e Nordeste vão para alguns jogos e só. Ou é regionalista ou é apadrinhamento?



Outra coisa que está intrigando todos os árbitros, os sites, os comentaristas de arbitragem e a imprensa é o fato de como permanecer nos quadros da RENAF. Imaginemos um árbitro que adentrou este ano para o quadro da FIFA, ele precisará de um tempo para se acostumar, adequar-se às normas de exigências internacionais, a comandar jogos de maior peso. Como podemos em um ano avaliá-lo corretamente e de forma mais adequada? Será preciso analisar o processo, as ações e como desempenhou as suas funções em determinado tempo.



Entra-se em um ano e sai no outro, então para que serve o tempo? Para que serve a sua entrada? Apenas para justificar que teve a sua oportunidade? Não. O quadro da FIFA não e a casa da mãe Joana e muito menos a casa da bagunça, principalmente na arbitragem. Se fosse assim deveria todo aquele que erra, e erra sempre deverá cair de quadro. Se há vaga, dá-se a quem está em plenas condições para exercê-la, use a meritocracia. E não a troca de favores.



Um árbitro ou assistente que erra deveria se afastado, mas dada outra oportunidade. O que acontece na prática é rebaixar uma ou duas categorias dos árbitros sem critério algum. Quando um árbitro erra e é do grupo deles não faz a mesma coisa. E é muito fácil comprovar isto. Basta verificar os erros daqueles que são integrantes do grupo, não são rebaixados de nível!



Gostei da entrevista que site VOZ DO APITO fez com o presidente. Foi uma matéria maravilhosa e que mostra qual será a direção da nova gestão da comissão de arbitragem. Parabéns pela brilhante divulgação. Tirando isto, é de se preocupar! Vejamos o porquê disto. Como sei muito bem analisar o discurso de quem fala ou escreve vai aí o meu ponto de vista sobre o discurso do comandante. Usará da política do estado mais forte, terá vez, voz e muitas escalas. Terá até vagas nos quadros mais fortes da RENAF, como também da FIFA. Não vejo como uma comissão que dará muitas oportunidades para os demais árbitros e assistentes. Darão apenas migalhas aos estados menos representativos na visão deles.



A única coisa que deixo de bom nesta nova fase da arbitragem brasileira é que Deus ilumine aos árbitros e aos assistentes dos estados tidos fracos. Dê-lhes forças para não desistir nesta caminhada mesmo que venha o período de escuridão!



Uma palavra amiga de quem não quer ver a desgraça na arbitragem brasileira.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O NOVO COMANDO DA ARBITRAGEM BRASILEIRA COMEÇA MAL E TRAZ DE VOLTA A VELHA POLÍTICA DO “CAFÉ-COM-LEITE”


A arbitragem nacional desde 1992 até hoje houve altos e baixos, não ficariam de fora os comandantes da Conaf. Os árbitros das regiões Sul e Sudeste sempre foram os que se beneficiaram das escalas e dos jogos no Brasil e fora. Desde escudos de nível internacional à indicação para as copas do mundo.
            Vejamos as novas peripécias que encontramos mais uma vez, uma comissão de apenas três regiões: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. E mal assumiram já começaram a fazer trapalhadas nas suas decisões, rebaixaram árbitros e assistentes para duas categorias inferiores, diminuíram várias escalas de árbitros de outras regiões, principalmente, do Norte e do Nordeste.
            Não me surpreendo ver este tipo de comando que só pensa em seus interesses pessoais e também de seu grupo. Quando inicia um trabalho e já se vê que não terá uma arbitragem realmente brasileira, ou seja, que não teremos várias oportunidades para todos os árbitros de várias regiões com maior frequência.
            Vamos analisar alguns aspectos que fizeram da arbitragem brasileira pertencer a um clã maldoso e que trouxe só prejuízos a todos que fazem parte do futebol, principalmente aos árbitros e aos assistentes. Quando aparece um comandante que inicia um trabalho de valoração e dá oportunidades para todas as regiões, acontece o inesperado: vez um grupo e planta um clima de instabilidade na arbitragem.
Desde Ivens Mendes que abriu espaço para os árbitros do Nordeste, onde tivemos quatro árbitros e seis assistentes (FIFA) e também participaram de grandes jogos no campeonato brasileiro. As regiões que sempre foram beneficiadas começaram a tentar derrubar o presidente e diminuir o poder que detinha e até conseguir tirá-lo do cargo. Veio o Amando Marques e começou a desmantelar os que faziam parte do quadro internacional e voltou o que era antes. Sabem muito bem Dacildo Mourão-CE e José Elias Guedes de Gusmão-AL.
            Aparece outro e oportuniza espaço para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, faz crescer a arbitragem destas regiões e coloca novos árbitros e assistentes no cenário nacional. Mas vem a roda-gigante dos estados influentes e passa o rodo por cima de novo e acaba tirando o espaço antes conquistado.Por que as regiões Norte e Nordeste sempre foram as mais prejudicadas e discriminadas? Todas as comissões de cada estado têm o mesmo peso e voz.
            Até há uma região que sempre foi excluída maciçamente e nunca teve um representante na FIFA no masculino como árbitro e assistente: a região Norte. Dizer que não tem gente competente e capaz é uma grande mentira. O que precisa é respeito e dignidade, ou seja, oportunidade concreta e permanente.
            Veja que adentraram no comando atual e a maior parte das escalas de todas as séries é dada as regiões Sul e Sudeste. Que grande vergonha! Rebaixou os árbitros de outras regiões para justificar a não escalação. Que absurdo, faz com alguns, mas não tem coragem de fazer com os FIFAs, como também os que fazem parte do grupo dessas regiões.
            Ainda querem tirar as vagas que o Nordeste tem no quadro internacional e dos outros quadros, querem colocar os deles, ou seja, das regiões que fazem parte do grupo. Que tanta hipocrisia!
            Alegam que os árbitros das regiões citadas são fracos, não têm força para comandar uma partida, não sabem agir, não têm pulso firme e ainda mais não sabem das regras. É outro contraditório, na maioria dos estados que fazem a pré-temporada os instrutores em maior número vêm das regiões ditas evoluídas. Que são fracos na verdade? São os árbitros e os assistentes dessas regiões ou são os instrutores que foram ministrar? Na verdade são os que preparam, trazem uma técnica errada e ensinam o que não ajuda na prática.
            Até hoje o maior foco de corrupção foi em São Paulo. Foram cúmplices do esquema a CBF, FPF, a ANAF e o Sindafesp. O sr. Edílson Pereira de Carvalho usou de um meio ilícito para ser árbitro de futebol, nada de meritocracia, utilizou um certificado de segundo grau falso, aí foi a gota d´água. Chegou à FIFA e comandou vários jogos importantes. Depois descobriram a artimanha do cujo dito. O lógico era ser banido do futebol como árbitro, mas não foi assim que aconteceu. Trouxe outro diploma e até hoje não se sabe se era verdadeiro ou não, mas deixaram permanecer no quadro internacional. E não deu outra, sujou a arbitragem nacional. Muitos árbitros dessas regiões que têm influência sobem não por meritocracia, e sim por politicagem ou trocas de favores.
            Ainda bem que temos os sites que falam sobre arbitragem nacional, são eles que ajudam a desenvolver o nível em todos os aspectos, elogiam, criticam, denunciam as mazelas nos estados e nos fazem refletir como melhorar o desempenho técnico, profissional, físico e até pessoal dos nossos árbitros e assistentes. Parabéns a todos eles, ficamos felizes nestes tempos encontrarmos gente que ainda quer o bem para arbitragem nacional.
Queridos árbitros das demais regiões, não se iludam com esta comissão, vão dar migalhas em escalas, para enganar os estados menos favorecidos e deixar o melhor para os árbitros do grupo deles. Este filme já é velho. E quando nós acordarmos em berço esplêndido, veremos o quanto fomos deixados para trás. Viva a democratização falsa de um grupo já conhecido e vivido no meio futebolístico. Apadrinhamento não, meritocracia sim!
Fica uma reflexão: só teremos uma arbitragem realmente brasileira e eficaz quando todas as regiões forem tratadas com igualdade e respeitadas pela sua importância. Senão ficaremos na mesma política do café-com-leite, ou seja, as coisas tendem a piorar e pode voltar à corrupção no futebol. Depois não digam que não foram avisados e alertados.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

DEPOIS NÃO VENHAM ME CENSURAR


Notícias fazem de Alagoas um seleiro de coisas boas e ruins na arbitragem nacional

                Venho falar do meu estado de Alagoas. Começo pelas coisas boas e temos uma que nos enaltece muito em saber e divulgar. A “Musa da Arbitragem”, a assistente Maria de Fátima Mendonça conseguiu realizar os testes físicos da FIFA com êxito.
Foram 24 tiros de 150m e também 6 tiros de 40m. Esses números correspondem ao FIFA TEST com índices femininos exigidos para deixar as árbitras e assistentes aptas para trabalharem nos jogos femininos nacionais e internacionais.
Quanto ao tal sonhado escudo FIFA ou até mesmo de Aspirante a FIFA, nossa “Bandeirinha” irá depender dos critérios da C. A. CBF, pois, foi realizada a avaliação no complexo poliesportivo Célio de Barros no Rio de Janeiro, todas as 22 meninas conseguiram realizar o difícil exercício no tempo exigido, inclusive as árbitras assistentes do quadro da FIFA e as Aspirantes.
Ela tem muita capacidade intelectual e acima de tudo técnica para voltarmos a ter outra representante no quadro internacional de árbitros (FIFA). Depois de Ticiana de Lucena Falcão Martins, que chegou lá e fez um excelente trabalho, cabe agora a vez a Maria de Fátima. Como venho dizendo, o mais importante é que pelo menos os homens da CBF olhem para a nossa Alagoas, olhem para a arbitragem alagoana com carinho. Deixem de apadrinhamento e faça valer a meritocracia. Desejamos com muita alegria que seja uma das escolhidas para árbitra assistente da FIFA.
Já outra notícia não é muita boa não. Neste final de semana tivemos o jogo pela série B, envolvendo CRB 00X01 ASA, em Maceió, no Estádio Rei Pelé, no sábado à tarde. Com uma excelente arbitragem no jogo, como árbitro Charles Herbet, assistente 1 Otávio Correia, assistente 2 Carlos Jorge Titara e quarto árbitro Flávio Feijó, como assessor Alton Olímpio.
Depois do final do jogo houve uma discussão, no vestiário dos árbitros, entre o presidente da CEAF/AL Hércules Martins e o quarto árbitro Flávio Feijó. Tudo porque o presidente da comissão de arbitragem alagoana, ao término da partida foi ao vestiário dos árbitros indagar a ausência de ação do quarto árbitro para informar ao árbitro central e expulsar o técnico estreante Pintado do CRB. Que na visão do assessor não estava comportando-se adequadamente na sua área de trabalho. Inclusive o mesmo ligou durante a partida para o delegado do jogo solicitando que o quarto árbitro fosse ao banco de reservas do CRB, e depois informasse ao árbitro da atitude do referido treinador e fosse expulso.
A coisa piorou no vestiário e se não fosse o árbitro da partida Charles Herbet para interferir, os dois iriam chegar às vias de fato.
Na ocasião o 4º árbitro até indagou, segundo relato de testemunhas que estavam no local na hora do acontecido, o que o presidente Hércules estava fazendo no vestiário naquele momento, haja vista que o mesmo não fazia parte do contexto geral do evento. Foi aí que os ânimos ficaram nervosos.
Deixo uma indagação: com que razão o presidente estadual de arbitragem tem o direito de interferir na conduta do quarteto de arbitragem em uma partida de futebol nacional?
Bem, é difícil de acreditar em tudo que aconteceu, até porque o quarteto deu um show de arbitragem e em momento algum interferiu no resultado final do jogo. Tendo em vista que todas as rádios que cobriram o clássico deram média 9 para a participação dos mesmos no jogo.
É inadmissível que problemas pessoais envolvendo o presidente e o quarto árbitro interfiram na arbitragem alagoana. Talvez seja esse o grande motivo por ela andar em linhas tortas, onde muitos reclamam de falta de oportunidade e de apadrinhamento dentro do quadro local.
Vejo também que reclamações, correções e até mesmo esse tipo de coisa deveria ser discutida em outra ocasião, em local mais adequado como a sala da Comissão na sede da FAF em outro dia, quando as mentes estão mais tranquilas.
Esperamos que fatos como esse não se repitam e que a arbitragem alagoana ganhe proporções nacionais, pois temos um quadro que não deixa desejar a ninguém. E que cada um aprenda e execute a sua verdadeira função. “Cada macaco no seu galho”. E ponto final.
Para mim, são duas pessoas maravilhosas, profissionais e técnicos. Não se deixem levar por coisas pequenas. Construam ainda mais as suas profissões.

Um abraço fraterno.

Prof. Josinaldo Oliveira

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

UM FINAL DE SEMANA PARA ESQUECER


Arbitragem do clássico paulista foi um grande desastre

            Não dar para entender como uma arbitragem é tão desastrosa em uma mesma partida. Isto aconteceu no jogo entre Santos e Corinthians, neste domingo, dia 19 de agosto. Erros e mais erros acabaram de piorar a imagem da arbitragem paulista e brasileira.
            Estou indignado com a situação ocorrida hoje. Veio de um estado que tem uma das melhores preparações de arbitragem do Brasil, mas a cada dia mostra uma decadência de seus árbitros tanto em nível local como nacional. Quero ver agora dizer que os erros mais grotescos só vêm de árbitros de estados fracos ou menos expressivos.
            Vejamos o que podemos analisar nesse jogo: o árbitro foi Flávio Rodrigues Guerra (CBF-2), assistente 1 Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA), assistente 2 Emerson Augusto de Carvalho (FIFA), 4º. árbitro Marcelo Aparecido R. de Souza (CBF-1), adicional 1 Raphael Claus (CBF-1), adicional 2 Antonio Rogério Batista do Prado e a assessora Silvia Regina de Oliveira.
            Uma grande vergonha é ver a Comissão Nacional de Arbitragem colocar um árbitro de Categoria 2 (CBF) para apitar um grande jogo, mostra aí que não tem critério coerente. A arbitragem dele foi fraquíssima, faltou pulso, coloca-se mal dentro do campo e ainda mais fez de cego no lance do gol do Santos que estava impedido.
            O assistente 2 que era da FIFA fez até o considerado impossível, não ver três impedimentos na mesma jogada. Interferiu em muito no jogo e deixou de marcar três impedimentos claros, e o último mostrou que além de cego era fraco em trabalhar em grandes jogos.
            O adicional 2, conhecido como vigia de trave, estava ali parecendo uma estátua lerda, ganha só para assistir ao jogo e só. Na hora que precisava dele fez também de cego ver o último impedimento, a cabeçada que originou o gol estava perto dele. Acabou de verificar que realmente veio observar a partida.
            Quem se salvou nessa partida foi somente o assistente 1, o adicional 2 e o quarto árbitro. Não sei da assessora, é preciso observar se ela criticou e relatou a baboseira dos três.
            Neste momento o árbitro da partida só deveria apitar jogos da Série D, além de fraco não tem postura para os jogos de outras divisões, quem sabe poderá melhorar e ganhar experiência para depois chegar num nível mais alto. O tempo dirá aonde chegará mais tarde.
            Já o assistente 2 deveria perder o escudo da FIFA, deixar de marcar um três impedimentos escandalosos, um erro tão primário não é perfil de quem está no quadro máximo internacional. É hora de passar o escudo dele para alguém mais competente.
            O adicional 2 deveria apenas ficar olhando a trave. É isso que ele faz muito bem. Não serviu de nada, ajudou a interferir na partida e lascou ainda mais a arbitragem paulista e brasileira.
            Quero ver agora a Comissão Nacional de Arbitragem punir o árbitro e o adicional 2 por trinta dias. O assistente 2 deve ser afastado por 60 dias, além de perder o seu escudo da FIFA. Foram dados trinta dias para o árbitro sergipano, que errou feio, o critério deve permanecer igual. Caso não seja feita a punição mostrará ao Brasil que a arbitragem não tem seriedade e que seu comando deverá ser trocando o mais rápido possível.
            Fica a minha indignação contra essa arbitragem que afundou ainda mais a arbitragem brasileira. Antes de achar ruim, reflita e tente na próxima vez não errar mais em tipos de lances infantis como esses. Punição serve para todos, e não para poucos! Viva a democracia e a meritocracia na arbitragem brasileira. Se achou pouco o que aconteceu, faça de novo.

Um abraço triste deste final de semana.
Prof. Josinaldo Oliveira

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A fala do bem!



A arbitragem do Piauí agora com novos horizontes


            Tive o prazer de acompanhar e ver a final do campeonato piauiense 2012, entre Flamengo e Parnahyba, no Estádio Lindolfo Monteiro, numa quarta-feira, dia 11 de julho. E no jogo da volta, no Estádio Mão Santa, domingo, dia 15 de julho. Arbitragem teve uma grande atuação nos dois jogos.
            O presidente da FFP, Cesarino de Oliveira Sousa, vem fazendo uma gestão de reorganizar o futebol do estado e também prestigiando a arbitragem local. Ouvi vários depoimentos de torcedores, radialistas, árbitros e dirigentes falarem que o futebol estava falido e sem respeito. Quando o novo presidente assumiu, começou o renascimento de uma paixão estadual, mas por longo tempo ficou adormecido. Com isso acordou e ficou mais forte, capaz de reviver e vigorar os apaixonados por este esporte. Torço que ele faça o melhor para este estado, crescendo e desenvolvendo o mais rápido possível.
Já a CEAF/PI, com a presidência de João José Leitão, está colocando os árbitros e os assistentes num caminho mais profissionalizado e com uma postura de inovar, modernizar e qualificar a todos. Uma pessoa com experiência e com muito conhecimento tem que fazer parte do comando da arbitragem local. Que Deus possa iluminar mais ainda o seu caminho, que traga mais sabedoria e paciência. Com a parceria do Sindicato dos árbitros do Piauí, através do seu presidente Antônio Santos Nunes.
            Com um início mais motivador e cheio de esperança ficou notório que a arbitragem deu a sua contribuição nas partidas do campeonato local, como também na arbitragem nacional. Agora sim, podemos falar de novos horizontes. Esperamos com o maior prazer só notícias positivas sobre arbitragem advindas do Piauí.
           




Grande abraço
Prof. Josinaldo Oliveira



Por que tanta discriminação com Alagoas?


A arbitragem alagoana continua esquecida nacionalmente


            A arbitragem alagoana tem o pior início de campeonato nacional, com poucas participações de árbitros e assistentes nos jogos. Até o nosso maior árbitro, Francisco Carlos do Nascimento, FIFA/AL, está apitando poucas partidas. Já os outros árbitros só saem em vez e quando e os assistentes apresentam uma participação tímida. Só há espaço para ser “vigia de trave”, ou seja, adicional, na Série A.
            Vejamos as estatísticas, de acordo com o blog do Gaciba, http://sportv.globo.com/platb/blog-do-gaciba, e do radialista Paulo Lira, http://noticianamira.blogspot.com.br/, Alagoas está na 13ª. posição no ranking da CBF, estando em uma posição inferior a outros estados. Par mim, uma grande vergonha e discriminação contra o meu estado. A posição máxima dos nossos árbitros chega a 10ª posição com o Francisco Carlos, enquanto Charles Hebert e Flávio Feijó são 74ª e 75ª.
            Isso só muda com os assessores, a coisa é bem diferente neste quesito, Alagoas está muito bem servida, Hércules Martins, por exemplo, é o 9º com oito jogos e Alton Olímpio é o 17º com sete partidas. No quesito assessor, estamos bem servidos de escalas e de divisões, a diferença de uma para outro é de apenas um jogo. Devido a só termos dois assessores com três vagas. Somos o único Estado da Brasil que recusou uma vaga de assessor. Enquanto aos árbitros, a maioria dos jogos é apitado pelo Chicão.
            Então, para que serve ter tantos árbitros e não saírem nas escalas? É só para ter números? Quantas vezes teremos que falar aqui que será preciso prestigiar a grande parte dos árbitros e dos assistentes?
Vou continuar questionando à C.A.CBF e também à CEAF-AL até que eles ajam com coerência com suas pastas. Há uma tamanha falta de critérios e tanto apadrinhamento em um segmento só.
            Fica uma reflexão: incluir os árbitros e os assistentes é oportunizar uma arbitragem mais brasileira no seu Campeonato Brasileiro, não importando a sua divisão!


Grande abraço
Prof. Josinaldo Oliveira

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

É preciso entender a razão de ser valorado!

Por que Fernando Rogério não é o terceiro assessor na arbitragem de Alagoas?



Há algum tempo venho observando que o Estado de Alagoas tem mais uma vaga para assessor na arbitragem, mas não coloca ninguém para o referido posto. Isso me faz crer que alguém não quer ter outra pessoa para dividir o posto e também o dinheiro!

Quando eu vou representar o meu estado ou entidade quero buscar o máximo de oportunidades para as pessoas, se há vaga quero colocar as pessoas lá, se há espaço quero ver o lugar onde estou crescendo e desenvolvendo. Mas, infelizmente, não acontece ainda em Alagoas.

Conheço muito bem o presidente e o vice-presidente da CEAF/AL, são pessoas que tentam inovar a nossa arbitragem, mudou a cultura dos árbitros, melhorou a imagem, mas não mudou a continuação da presença de pessoas na assessoria na arbitragem nacional. Ver o árbitro Fernando Rogério fora desta lista é para mim uma falta de visão promissora da arbitragem alagoana. Uma pessoa que fez parte do quadro nacional e representou bem o nosso estado, no entanto, na hora de ver como uma pessoa que tem muita experiência e conhecimento no ramo, faltou-lhe a oportunidade de ser um assessor nacional.

Venho conversando com muita gente que faz parte da arbitragem alagoana e me falam que há uma grande injustiça para com essa pessoa, não entendem o porquê o nome dele não está obrigatoriamente como assessor. Hoje, Fernando Rogério é secretário da CEAF/AL e não ganha proventos mensais para estar nesse cargo, enquanto isto os dois recebem mensalmente uma quantia para exercer e estar no comando da nossa arbitragem. Além de serem da mesma turma de formatura, são amigos.

Um grande líder jamais esquece as pessoas competentes para fazer parte de seu grupo, como também não deixa seus amigos e profissionais fora de qualquer parte de trabalho profissional.

Ainda há tempo para mudar de postura e incluir o nome dele na lista. Entendo que esta atitude servirá como uma grande homenagem e um favor àqueles que deram o seu nome, seu profissionalismo e a vida à arbitragem nacional e estadual. Como sou um bom alagoano, defendo que façamos ainda melhor: demos oportunidade com meritocracia a quem de fato mereça!

A pior injustiça que um ser humano pode fazer é esquecer seus amigos e seus profissionais quando se torna um comandante em qualquer lugar. Não podemos só mirar para o nosso interesse, devemos focar também o coletivo!

                                                                                   Grande abraço
                                                                          Prof. Josinaldo Oliveira

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Posso ser sincero?




A arbitragem do Norte e do Nordeste não é saco de pancada!


            A cada dia me convenço que há pessoas tentando diminuir o trabalho dos árbitros e dos assistentes do Norte e Nordeste, fazendo crer que são fracos, têm uma formação ruim e só servem para jogos de pequeno porte. Não concordo com certas pessoas criticarem com veemência os nossos profissionais.
            Durante a história da arbitragem brasileira, sempre houve uma discriminação e preconceito em relação à atuação em jogos que são televisionados em rede nacional destes árbitros e assistentes que vêm do Norte e Nordeste. E quando um árbitro da região Sul e Sudeste erra, diminui a forma como se critica, isso é lamentável!
            Dizer que é por não ter uma formação boa, não saber comandar grandes jogos e não se tem postura, é uma grande mentira. Primeiro, há muitos anos se vem fazendo diferente na formação dos árbitros, pessoas mais qualificados estão dentro destes cursos como instrutores. Segundo, há inteligência e conhecimento em todos os lugares do nosso país. E terceiro, mudou-se a forma de preparação, com muita pré-temporada, simulações de lances, técnicas e colocação em campo.
            Neste final de semana, tivemos vários sites, canais e rádios falarem que o árbitro Francisco Carlos do Nascimento, FIFA-AL, teve uma atuação ruim na partida entre Bahia e Flamengo. Vejamos, o lance da expulsão do jogador do Flamengo foi para mim correto, já que impediu que continuasse a jogada, como já tinha o cartão amarelo recebeu o segundo. Na marcação do pênalti em favor do Flamengo, devemos observar onde estava o árbitro, naquela posição qualquer árbitro marcaria infração, ou seja, pênalti. Querer dizer que não foi só por causa dos ângulos que a televisão mostrou, isso é uma piada.
            Outra coisa que sucedeu foi a atuação do assistente Otávio Correia, CBF-AL, na partida anterior disseram nos comentários que foi péssimo e errava em lances infantis, já na partida deste domingo, apenas foi regular. Na verdade teve uma grande atuação, mas por que não disseram isso?
            Até quando uma parte da imprensa, dos comentaristas de arbitragem e outros do ramo vão aprender a analisar os lances de forma imparcial? E afirmam que os árbitros destas regiões só chegam aos quadros mais elevados por questão política e não por meritocracia. Então, os árbitros do Sul e do Sudeste não sobem por questões políticas? É uma pena certas opiniões tentarem denegrir a imagem dos árbitros do Norte e do Nordeste, como se fossem péssimos, com má formação, não têm critérios para aplicar durante os jogos e nem sabem falar em público. Tudo isso não verdade.
            Só para algumas pessoas refletirem de certas opiniões, tivemos em um tempo próximo três grandes árbitros na FIFA: Sidrack Marinho-SE, Dacildo Mourão-CE e Wilson de Souza-PE, com atuações excelentes em jogos decisivos. E outros como assistentes: José Elias Guedes-AL, Milton Otaviano-RN, Eduardo Menezes-PB, Erich Bandeira-PE, Alessandro Matos-BA, José Melônio-MA. E tantos outros que chegaram a este posto. Infelizmente o Norte não teve ninguém no masculino.
            Antes de vir a criticar quem quer que seja, analise com profundidade e imparcialidade e não venha fazer comparações absurdas dos nossos árbitros e assistentes. Não estou dizendo que não se pode fazer comentários, apenas veja o modo como fazê-lo.

Grande abraço.

Prof. Josinaldo Oliveira

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A minha história na arbitragem

A arbitragem sem rodeios e devaneios 

A minha história na arbitragem.



Comecei a trabalhar na arbitragem quando eu tinha 8 anos de idade e por volta do ano de 1987, já bandeirava jogos amadores de adolescentes e adultos, esses jogos de bairro. Em 1989, tive uma oportunidade e um convite para ir à Federação Alagoana de Desporto, hoje FAF. Conheci todos os árbitros daquela época, várias pessoas muito importantes no cenário estadual e nacional. E não parei de sempre ir à FAF. Cada dia mais trabalhava em jogos como árbitro e como bandeirinha. Foi então, em 1991, que entrei em uma liga de árbitros de Maceió, Chamada: LIFAMA, hoje extinta. E fui convidado para arbitrar jogos em Rio Largo, uma cidade que fica na grande Maceió-Alagoas, e foi na minha carreira a grande prova, pois não era fácil comandar jogos lá, principalmente sozinho. Mas passei pelo teste de fogo e lá fiquei por vários anos. Até que fui eleito três vezes o melhor árbitro do campeonato.

Em 1995, entrei para o curso de formação de árbitros da FAF, e no final do ano me formei com outros colegas, ficando em 4º. Lugar do curso, entre os 20. No ano seguinte, o meu primeiro jogo profissional foi entre CRB X ZUMBI, no estádio Rei Pelé, quando tinha 18 anos. E aí não parei de trabalhar em jogos. Em 1998, fui eleito o melhor árbitro amador pela imprensa.

Virei instrutor, estudioso de regras de futebol, consultor e também exemplo de redação de súmulas. Em 2000, lancei o livro intitulado “A radiografia da arbitragem”, com a cobertura de vários órgãos da imprensa. E fui o autor da “ Oração do árbitro”.

Em 2003, tive que sair da FAF por não concordar com certos critérios de ascensão dos profissionais, naquela época poucos cresciam com meritocracia e muitos árbitros competentes eram deixados de lado por quem comandava a CEAF. Como não via forma de crescer honestamente, tive que pedir minha saída da FAF. Para mim foi muito difícil, sair aos 25 anos. Preferi continuar com o meu curso superior em Letras (português-Espanhol). Só parei de apitar jogos depois, em 2005. Passei um tempo longe da arbitragem, só voltando em 2008, para escrever e comentar jogos. Já escrevi por vários anos para a revista portuguesa “O Árbitro”, e hoje escrevo para o meu blog.

Sou formado em Letras (Português-Espanhol) pela UFAL, Especialização em LEM-Espanhol pelo CESMAC. Fui professor substituto na Universidade Estadual de Alagoas por 4 anos. Atualmente coordeno o Curso de Radialismo e TV pelo SINDRÁDIO Alagoas, e sou professor efetivo da Universidade Estadual do Piauí. Como também presidente da Associação de Professores de Espanhol do Estado de Alagoas. A minha vida agora é está entre Alagoas e Piauí.

É uma grande satisfação ser convidado para fazer parte da família VOZDOAPITO, onde poderei desempenhar sem censura e democraticamente, um trabalho que poderá servir para abrir a mente dos árbitros, assistentes, dirigentes de futebol, torcedores, etc.


Grande abraço
Prof. Josinaldo Oliveira

segunda-feira, 23 de abril de 2012

A PRAÇA DE GUERRA CHAMADA FUTEBOL: DE MENTALIDADE PEQUENA


FONTE:http://noticianamira.blogspot.com.br/


PRAÇA DE GUERRA

Como policiais treinados, agentes de segurança, agem desta maneira?


Porque torcedores tratam um dia de futebol como uma nítida possibilidade de fazer o mal?

São perguntas que nunca vamos ter respostas. Até teríamos se tivéssemos igualdade social em nosso país. Pessoas como as outras que vão ver o seu time jogar e nada mais. Policiais sem aquela defesa de que a vida não tem o valor devido.

Tudo isso é lamentável.

Quero nunca mais presenciar uma guerra como esta.

As imagens falam por si só. Foi o máximo que consegui fazer. Sei que profissionais fotográficos registraram melhor a situação, mas gostaria de passar a visão deste assustado repórter a tudo que aconteceu neste sábado na praça de guerra chamada futebol.

PENSE NISSO!!!!!!!!!!!!!!!

:desanimado: :assustado: :vergonha: :louco: :eca: :flooder: :desapontado: :desconfiado: :deolho: :!: