A arbitragem alagoana continua esquecida nacionalmente
A
arbitragem alagoana tem o pior início de campeonato nacional, com poucas
participações de árbitros e assistentes nos jogos. Até o nosso maior árbitro, Francisco
Carlos do Nascimento, FIFA/AL, está apitando poucas partidas. Já os outros
árbitros só saem em vez e quando e os assistentes apresentam uma participação
tímida. Só há espaço para ser “vigia de trave”, ou seja, adicional, na Série A.
Vejamos
as estatísticas, de acordo com o blog do Gaciba, http://sportv.globo.com/platb/blog-do-gaciba, e do radialista Paulo Lira, http://noticianamira.blogspot.com.br/,
Alagoas está na 13ª. posição no ranking da CBF, estando
em uma posição inferior a outros estados. Par mim, uma grande vergonha e
discriminação contra o meu estado. A
posição máxima dos nossos árbitros chega a 10ª posição com o Francisco Carlos,
enquanto Charles Hebert e Flávio Feijó são 74ª e 75ª.
Isso só muda com os assessores, a coisa é bem diferente
neste quesito, Alagoas está muito bem servida, Hércules Martins, por exemplo, é
o 9º com oito jogos e Alton Olímpio é o 17º com sete partidas. No quesito assessor,
estamos bem servidos de escalas e de divisões, a diferença de uma para outro é
de apenas um jogo. Devido a só termos dois assessores com três vagas. Somos o único
Estado da Brasil que recusou uma vaga de assessor. Enquanto aos árbitros, a
maioria dos jogos é apitado pelo Chicão.
Então,
para que serve ter tantos árbitros e não saírem nas escalas? É só para ter
números? Quantas vezes teremos que falar aqui que será preciso prestigiar a
grande parte dos árbitros e dos assistentes?
Vou
continuar questionando à C.A.CBF e também à CEAF-AL até que eles ajam com coerência
com suas pastas. Há uma tamanha falta de critérios e tanto apadrinhamento em um
segmento só.
Fica
uma reflexão: incluir os árbitros e os assistentes é oportunizar uma arbitragem
mais brasileira no seu Campeonato Brasileiro, não importando a sua divisão!
Grande abraço
Prof. Josinaldo Oliveira
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