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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

OS ERROS DE ARBITRAGEM AUMENTARAM NA NOVA GESTÃO DA ARBITRAGEM NACIONAL


Você já reparou que os erros de arbitragem aumentaram em pouco tempo, que houve escalas sem verificar o risco que os árbitros e assistentes estavam tendo em trabalhar sem dar o devido descanso, ou seja, atuando duas vezes na semana?
Na maioria das vezes, os equívocos nas decisões tomadas eram de forma infantil. Não são erros difíceis, mas sim básicos. Mostra que não há uma preparação adequada, capacitação que venha diminuir os problemas que a arbitragem passa na atualidade. Falam de reciclagem, mas que reciclagem? Fica de fora de algumas rodadas? Isso não é melhorar o nível dos nossos árbitros. 

Não há planejamento transparente nas decisões da comissão nacional de arbitragem, continuará ainda mais os erros dos árbitros e assistentes nas partidas. Não sabemos qual é a metodologia utilizada para escalar os árbitros nas rodadas de todas as divisões do Campeonato Brasileiro.

Querer impor que na maioria dos jogos seja comandado por árbitros do Sul e do Sudeste demonstra que há sim apadrinhamento político, regional e um círculo de amizade que não tem como mensurar o tamanho de sua recíproca. Há tantos árbitros e assistentes talentosos em todo o Brasil, mas só poucos são escalados. A arbitragem é brasileira e não regional, se isso continuar haverá mais erros. E de quem é a culpa? A própria Comissão Nacional.

Nunca se viram tantos erros de arbitragem em pouco tempo como agora. Escolheram mal as pessoas para compor a direção de um órgão tão vital no futebol brasileiro. Não dá para entender como alguns eram instrutores já há bastante tempo e sabiam como era analisar a arbitragem antes e agora mudaram a maneira de ver as coisas, estão enxergando apenas com um olho só, mas deveriam estar com os dois olhos bem abertos.

Os tempos mudaram, mas os velhos vícios continuam para os mais experimentados na arbitragem, de novo não chegou nada ainda. Os únicos que mudaram de fato foram os sites de arbitragem que tentam a todo custo alertar todos aqueles que fazem partem ou gostam dos árbitros. Viva a meritocracia e não a indicacracia*, ou seja, aqueles que sobem por meio de indicação.

*Esta palavra é um neologismo (um termo novo na nossa língua portuguesa)

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