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terça-feira, 28 de agosto de 2012

DEPOIS NÃO VENHAM ME CENSURAR


Notícias fazem de Alagoas um seleiro de coisas boas e ruins na arbitragem nacional

                Venho falar do meu estado de Alagoas. Começo pelas coisas boas e temos uma que nos enaltece muito em saber e divulgar. A “Musa da Arbitragem”, a assistente Maria de Fátima Mendonça conseguiu realizar os testes físicos da FIFA com êxito.
Foram 24 tiros de 150m e também 6 tiros de 40m. Esses números correspondem ao FIFA TEST com índices femininos exigidos para deixar as árbitras e assistentes aptas para trabalharem nos jogos femininos nacionais e internacionais.
Quanto ao tal sonhado escudo FIFA ou até mesmo de Aspirante a FIFA, nossa “Bandeirinha” irá depender dos critérios da C. A. CBF, pois, foi realizada a avaliação no complexo poliesportivo Célio de Barros no Rio de Janeiro, todas as 22 meninas conseguiram realizar o difícil exercício no tempo exigido, inclusive as árbitras assistentes do quadro da FIFA e as Aspirantes.
Ela tem muita capacidade intelectual e acima de tudo técnica para voltarmos a ter outra representante no quadro internacional de árbitros (FIFA). Depois de Ticiana de Lucena Falcão Martins, que chegou lá e fez um excelente trabalho, cabe agora a vez a Maria de Fátima. Como venho dizendo, o mais importante é que pelo menos os homens da CBF olhem para a nossa Alagoas, olhem para a arbitragem alagoana com carinho. Deixem de apadrinhamento e faça valer a meritocracia. Desejamos com muita alegria que seja uma das escolhidas para árbitra assistente da FIFA.
Já outra notícia não é muita boa não. Neste final de semana tivemos o jogo pela série B, envolvendo CRB 00X01 ASA, em Maceió, no Estádio Rei Pelé, no sábado à tarde. Com uma excelente arbitragem no jogo, como árbitro Charles Herbet, assistente 1 Otávio Correia, assistente 2 Carlos Jorge Titara e quarto árbitro Flávio Feijó, como assessor Alton Olímpio.
Depois do final do jogo houve uma discussão, no vestiário dos árbitros, entre o presidente da CEAF/AL Hércules Martins e o quarto árbitro Flávio Feijó. Tudo porque o presidente da comissão de arbitragem alagoana, ao término da partida foi ao vestiário dos árbitros indagar a ausência de ação do quarto árbitro para informar ao árbitro central e expulsar o técnico estreante Pintado do CRB. Que na visão do assessor não estava comportando-se adequadamente na sua área de trabalho. Inclusive o mesmo ligou durante a partida para o delegado do jogo solicitando que o quarto árbitro fosse ao banco de reservas do CRB, e depois informasse ao árbitro da atitude do referido treinador e fosse expulso.
A coisa piorou no vestiário e se não fosse o árbitro da partida Charles Herbet para interferir, os dois iriam chegar às vias de fato.
Na ocasião o 4º árbitro até indagou, segundo relato de testemunhas que estavam no local na hora do acontecido, o que o presidente Hércules estava fazendo no vestiário naquele momento, haja vista que o mesmo não fazia parte do contexto geral do evento. Foi aí que os ânimos ficaram nervosos.
Deixo uma indagação: com que razão o presidente estadual de arbitragem tem o direito de interferir na conduta do quarteto de arbitragem em uma partida de futebol nacional?
Bem, é difícil de acreditar em tudo que aconteceu, até porque o quarteto deu um show de arbitragem e em momento algum interferiu no resultado final do jogo. Tendo em vista que todas as rádios que cobriram o clássico deram média 9 para a participação dos mesmos no jogo.
É inadmissível que problemas pessoais envolvendo o presidente e o quarto árbitro interfiram na arbitragem alagoana. Talvez seja esse o grande motivo por ela andar em linhas tortas, onde muitos reclamam de falta de oportunidade e de apadrinhamento dentro do quadro local.
Vejo também que reclamações, correções e até mesmo esse tipo de coisa deveria ser discutida em outra ocasião, em local mais adequado como a sala da Comissão na sede da FAF em outro dia, quando as mentes estão mais tranquilas.
Esperamos que fatos como esse não se repitam e que a arbitragem alagoana ganhe proporções nacionais, pois temos um quadro que não deixa desejar a ninguém. E que cada um aprenda e execute a sua verdadeira função. “Cada macaco no seu galho”. E ponto final.
Para mim, são duas pessoas maravilhosas, profissionais e técnicos. Não se deixem levar por coisas pequenas. Construam ainda mais as suas profissões.

Um abraço fraterno.

Prof. Josinaldo Oliveira

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

UM FINAL DE SEMANA PARA ESQUECER


Arbitragem do clássico paulista foi um grande desastre

            Não dar para entender como uma arbitragem é tão desastrosa em uma mesma partida. Isto aconteceu no jogo entre Santos e Corinthians, neste domingo, dia 19 de agosto. Erros e mais erros acabaram de piorar a imagem da arbitragem paulista e brasileira.
            Estou indignado com a situação ocorrida hoje. Veio de um estado que tem uma das melhores preparações de arbitragem do Brasil, mas a cada dia mostra uma decadência de seus árbitros tanto em nível local como nacional. Quero ver agora dizer que os erros mais grotescos só vêm de árbitros de estados fracos ou menos expressivos.
            Vejamos o que podemos analisar nesse jogo: o árbitro foi Flávio Rodrigues Guerra (CBF-2), assistente 1 Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA), assistente 2 Emerson Augusto de Carvalho (FIFA), 4º. árbitro Marcelo Aparecido R. de Souza (CBF-1), adicional 1 Raphael Claus (CBF-1), adicional 2 Antonio Rogério Batista do Prado e a assessora Silvia Regina de Oliveira.
            Uma grande vergonha é ver a Comissão Nacional de Arbitragem colocar um árbitro de Categoria 2 (CBF) para apitar um grande jogo, mostra aí que não tem critério coerente. A arbitragem dele foi fraquíssima, faltou pulso, coloca-se mal dentro do campo e ainda mais fez de cego no lance do gol do Santos que estava impedido.
            O assistente 2 que era da FIFA fez até o considerado impossível, não ver três impedimentos na mesma jogada. Interferiu em muito no jogo e deixou de marcar três impedimentos claros, e o último mostrou que além de cego era fraco em trabalhar em grandes jogos.
            O adicional 2, conhecido como vigia de trave, estava ali parecendo uma estátua lerda, ganha só para assistir ao jogo e só. Na hora que precisava dele fez também de cego ver o último impedimento, a cabeçada que originou o gol estava perto dele. Acabou de verificar que realmente veio observar a partida.
            Quem se salvou nessa partida foi somente o assistente 1, o adicional 2 e o quarto árbitro. Não sei da assessora, é preciso observar se ela criticou e relatou a baboseira dos três.
            Neste momento o árbitro da partida só deveria apitar jogos da Série D, além de fraco não tem postura para os jogos de outras divisões, quem sabe poderá melhorar e ganhar experiência para depois chegar num nível mais alto. O tempo dirá aonde chegará mais tarde.
            Já o assistente 2 deveria perder o escudo da FIFA, deixar de marcar um três impedimentos escandalosos, um erro tão primário não é perfil de quem está no quadro máximo internacional. É hora de passar o escudo dele para alguém mais competente.
            O adicional 2 deveria apenas ficar olhando a trave. É isso que ele faz muito bem. Não serviu de nada, ajudou a interferir na partida e lascou ainda mais a arbitragem paulista e brasileira.
            Quero ver agora a Comissão Nacional de Arbitragem punir o árbitro e o adicional 2 por trinta dias. O assistente 2 deve ser afastado por 60 dias, além de perder o seu escudo da FIFA. Foram dados trinta dias para o árbitro sergipano, que errou feio, o critério deve permanecer igual. Caso não seja feita a punição mostrará ao Brasil que a arbitragem não tem seriedade e que seu comando deverá ser trocando o mais rápido possível.
            Fica a minha indignação contra essa arbitragem que afundou ainda mais a arbitragem brasileira. Antes de achar ruim, reflita e tente na próxima vez não errar mais em tipos de lances infantis como esses. Punição serve para todos, e não para poucos! Viva a democracia e a meritocracia na arbitragem brasileira. Se achou pouco o que aconteceu, faça de novo.

Um abraço triste deste final de semana.
Prof. Josinaldo Oliveira

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A fala do bem!



A arbitragem do Piauí agora com novos horizontes


            Tive o prazer de acompanhar e ver a final do campeonato piauiense 2012, entre Flamengo e Parnahyba, no Estádio Lindolfo Monteiro, numa quarta-feira, dia 11 de julho. E no jogo da volta, no Estádio Mão Santa, domingo, dia 15 de julho. Arbitragem teve uma grande atuação nos dois jogos.
            O presidente da FFP, Cesarino de Oliveira Sousa, vem fazendo uma gestão de reorganizar o futebol do estado e também prestigiando a arbitragem local. Ouvi vários depoimentos de torcedores, radialistas, árbitros e dirigentes falarem que o futebol estava falido e sem respeito. Quando o novo presidente assumiu, começou o renascimento de uma paixão estadual, mas por longo tempo ficou adormecido. Com isso acordou e ficou mais forte, capaz de reviver e vigorar os apaixonados por este esporte. Torço que ele faça o melhor para este estado, crescendo e desenvolvendo o mais rápido possível.
Já a CEAF/PI, com a presidência de João José Leitão, está colocando os árbitros e os assistentes num caminho mais profissionalizado e com uma postura de inovar, modernizar e qualificar a todos. Uma pessoa com experiência e com muito conhecimento tem que fazer parte do comando da arbitragem local. Que Deus possa iluminar mais ainda o seu caminho, que traga mais sabedoria e paciência. Com a parceria do Sindicato dos árbitros do Piauí, através do seu presidente Antônio Santos Nunes.
            Com um início mais motivador e cheio de esperança ficou notório que a arbitragem deu a sua contribuição nas partidas do campeonato local, como também na arbitragem nacional. Agora sim, podemos falar de novos horizontes. Esperamos com o maior prazer só notícias positivas sobre arbitragem advindas do Piauí.
           




Grande abraço
Prof. Josinaldo Oliveira



Por que tanta discriminação com Alagoas?


A arbitragem alagoana continua esquecida nacionalmente


            A arbitragem alagoana tem o pior início de campeonato nacional, com poucas participações de árbitros e assistentes nos jogos. Até o nosso maior árbitro, Francisco Carlos do Nascimento, FIFA/AL, está apitando poucas partidas. Já os outros árbitros só saem em vez e quando e os assistentes apresentam uma participação tímida. Só há espaço para ser “vigia de trave”, ou seja, adicional, na Série A.
            Vejamos as estatísticas, de acordo com o blog do Gaciba, http://sportv.globo.com/platb/blog-do-gaciba, e do radialista Paulo Lira, http://noticianamira.blogspot.com.br/, Alagoas está na 13ª. posição no ranking da CBF, estando em uma posição inferior a outros estados. Par mim, uma grande vergonha e discriminação contra o meu estado. A posição máxima dos nossos árbitros chega a 10ª posição com o Francisco Carlos, enquanto Charles Hebert e Flávio Feijó são 74ª e 75ª.
            Isso só muda com os assessores, a coisa é bem diferente neste quesito, Alagoas está muito bem servida, Hércules Martins, por exemplo, é o 9º com oito jogos e Alton Olímpio é o 17º com sete partidas. No quesito assessor, estamos bem servidos de escalas e de divisões, a diferença de uma para outro é de apenas um jogo. Devido a só termos dois assessores com três vagas. Somos o único Estado da Brasil que recusou uma vaga de assessor. Enquanto aos árbitros, a maioria dos jogos é apitado pelo Chicão.
            Então, para que serve ter tantos árbitros e não saírem nas escalas? É só para ter números? Quantas vezes teremos que falar aqui que será preciso prestigiar a grande parte dos árbitros e dos assistentes?
Vou continuar questionando à C.A.CBF e também à CEAF-AL até que eles ajam com coerência com suas pastas. Há uma tamanha falta de critérios e tanto apadrinhamento em um segmento só.
            Fica uma reflexão: incluir os árbitros e os assistentes é oportunizar uma arbitragem mais brasileira no seu Campeonato Brasileiro, não importando a sua divisão!


Grande abraço
Prof. Josinaldo Oliveira

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

É preciso entender a razão de ser valorado!

Por que Fernando Rogério não é o terceiro assessor na arbitragem de Alagoas?



Há algum tempo venho observando que o Estado de Alagoas tem mais uma vaga para assessor na arbitragem, mas não coloca ninguém para o referido posto. Isso me faz crer que alguém não quer ter outra pessoa para dividir o posto e também o dinheiro!

Quando eu vou representar o meu estado ou entidade quero buscar o máximo de oportunidades para as pessoas, se há vaga quero colocar as pessoas lá, se há espaço quero ver o lugar onde estou crescendo e desenvolvendo. Mas, infelizmente, não acontece ainda em Alagoas.

Conheço muito bem o presidente e o vice-presidente da CEAF/AL, são pessoas que tentam inovar a nossa arbitragem, mudou a cultura dos árbitros, melhorou a imagem, mas não mudou a continuação da presença de pessoas na assessoria na arbitragem nacional. Ver o árbitro Fernando Rogério fora desta lista é para mim uma falta de visão promissora da arbitragem alagoana. Uma pessoa que fez parte do quadro nacional e representou bem o nosso estado, no entanto, na hora de ver como uma pessoa que tem muita experiência e conhecimento no ramo, faltou-lhe a oportunidade de ser um assessor nacional.

Venho conversando com muita gente que faz parte da arbitragem alagoana e me falam que há uma grande injustiça para com essa pessoa, não entendem o porquê o nome dele não está obrigatoriamente como assessor. Hoje, Fernando Rogério é secretário da CEAF/AL e não ganha proventos mensais para estar nesse cargo, enquanto isto os dois recebem mensalmente uma quantia para exercer e estar no comando da nossa arbitragem. Além de serem da mesma turma de formatura, são amigos.

Um grande líder jamais esquece as pessoas competentes para fazer parte de seu grupo, como também não deixa seus amigos e profissionais fora de qualquer parte de trabalho profissional.

Ainda há tempo para mudar de postura e incluir o nome dele na lista. Entendo que esta atitude servirá como uma grande homenagem e um favor àqueles que deram o seu nome, seu profissionalismo e a vida à arbitragem nacional e estadual. Como sou um bom alagoano, defendo que façamos ainda melhor: demos oportunidade com meritocracia a quem de fato mereça!

A pior injustiça que um ser humano pode fazer é esquecer seus amigos e seus profissionais quando se torna um comandante em qualquer lugar. Não podemos só mirar para o nosso interesse, devemos focar também o coletivo!

                                                                                   Grande abraço
                                                                          Prof. Josinaldo Oliveira