Arbitragem do clássico paulista foi um grande desastre
Não dar para entender como uma arbitragem é tão
desastrosa em uma mesma partida. Isto aconteceu no jogo entre Santos e
Corinthians, neste domingo, dia 19 de agosto. Erros e mais erros acabaram de
piorar a imagem da arbitragem paulista e brasileira.
Estou indignado com a situação ocorrida hoje. Veio de um
estado que tem uma das melhores preparações de arbitragem do Brasil, mas a cada
dia mostra uma decadência de seus árbitros tanto em nível local como nacional.
Quero ver agora dizer que os erros mais grotescos só vêm de árbitros de estados
fracos ou menos expressivos.
Vejamos o que podemos analisar nesse jogo: o árbitro foi
Flávio Rodrigues Guerra (CBF-2), assistente 1 Marcelo Carvalho Van Gasse
(FIFA), assistente 2 Emerson Augusto de Carvalho (FIFA), 4º. árbitro Marcelo
Aparecido R. de Souza (CBF-1), adicional 1 Raphael Claus (CBF-1), adicional 2
Antonio Rogério Batista do Prado e a assessora Silvia Regina de Oliveira.
Uma grande vergonha é ver a Comissão Nacional de
Arbitragem colocar um árbitro de Categoria 2 (CBF) para apitar um grande jogo,
mostra aí que não tem critério coerente. A arbitragem dele foi fraquíssima,
faltou pulso, coloca-se mal dentro do campo e ainda mais fez de cego no lance do
gol do Santos que estava impedido.
O assistente 2 que era da FIFA fez até o considerado
impossível, não ver três impedimentos na mesma jogada. Interferiu em muito no
jogo e deixou de marcar três impedimentos claros, e o último mostrou que além
de cego era fraco em trabalhar em grandes jogos.
O adicional 2, conhecido como vigia de trave, estava ali
parecendo uma estátua lerda, ganha só para assistir ao jogo e só. Na hora que
precisava dele fez também de cego ver o último impedimento, a cabeçada que
originou o gol estava perto dele. Acabou de verificar que realmente veio
observar a partida.
Quem se salvou nessa partida foi somente o assistente 1,
o adicional 2 e o quarto árbitro. Não sei da assessora, é preciso observar se
ela criticou e relatou a baboseira dos três.
Neste momento o árbitro da partida só deveria apitar
jogos da Série D, além de fraco não tem postura para os jogos de outras
divisões, quem sabe poderá melhorar e ganhar experiência para depois chegar num
nível mais alto. O tempo dirá aonde chegará mais tarde.
Já o assistente 2 deveria perder o escudo da FIFA, deixar
de marcar um três impedimentos escandalosos, um erro tão primário não é perfil
de quem está no quadro máximo internacional. É hora de passar o escudo dele
para alguém mais competente.
O adicional 2 deveria apenas ficar olhando a trave. É
isso que ele faz muito bem. Não serviu de nada, ajudou a interferir na partida
e lascou ainda mais a arbitragem paulista e brasileira.
Quero ver agora a Comissão Nacional de Arbitragem punir o
árbitro e o adicional 2 por trinta dias. O assistente 2 deve ser afastado por
60 dias, além de perder o seu escudo da FIFA. Foram dados trinta dias para o
árbitro sergipano, que errou feio, o critério deve permanecer igual. Caso não
seja feita a punição mostrará ao Brasil que a arbitragem não tem seriedade e
que seu comando deverá ser trocando o mais rápido possível.
Fica a minha indignação contra essa arbitragem que
afundou ainda mais a arbitragem brasileira. Antes de achar ruim, reflita e
tente na próxima vez não errar mais em tipos de lances infantis como esses.
Punição serve para todos, e não para poucos! Viva a democracia e a meritocracia
na arbitragem brasileira. Se achou pouco o que aconteceu, faça de novo.
Um abraço triste deste final
de semana.
Prof. Josinaldo Oliveira
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