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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A COPA DO NORDESTE É UMA VITRINE PARA A ARBITRAGEM

Começou a Copa do Nordeste e tivemos excelentes jogos. Virou uma grande vitrine para a arbitragem da região. Vi bons árbitros e assistentes atuando nos jogos. Na maioria deles sem problemas. O nível técnico está acima da média e muito deles de estados sem uma grande representatividade no futebol estão comandando jogos importantes e dando conta do recado.

Apenas um erro que chamou a atenção no jogo de Sousa 01X 01 Sport, o árbitro que marcou um pênalti para o Sport, mas voltou atrás na sua decisão, foi informado pelo assistente que houve simulação. No entanto, houve pênalti sim e errou feio. A partida foi comandada por Leandro Saraiva, assistentes Flávio Gomes e Izac Márcio, todos do Rio Grande do Norte, e como 4º. Árbitro Emanuel Diniz da Paraíba.

É bom conhecer outros árbitros que não tiveram oportunidade antes, entres eles estão Ranilton Oliveira do Maranhão que fez uma grande partida entre Santa Cruz e CRB, Antônio Dib que apitará um grande jogo e decisivo entre ABC x Bahia e Antônio Santos Nunes que vai apitar CRB X Feirense.

O Estado do Piauí está melhorando o seu nível técnico na arbitragem, estou acompanhando de perto o que estão fazendo e vejo que tanto a comissão de arbitragem e a federação estão buscando o respeito, a dignidade e a inclusão dos seus árbitros em grandes jogos no âmbito regional e nacional. Fico feliz em ver o presidente da FFP, Cesarino Oliveira e o presidente da CEAF/PI, João José Leitão, lutarem para melhorar o desempenho profissional dos seus árbitros.

A competição veio em ótima hora, trará bons frutos e revelará novos nomes para a arbitragem nordestina e quem sabe podemos ter alguns na FIFA daqui a alguns anos. Como também dará ritmo aos árbitros experientes para as competições dos seus estaduais e nacionais (Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro).

Estaremos trazendo mais informações sobre a arbitragem do Nordeste através do apitonacional.com.br, pelo Marcelo Marçal e Paulo Lira, daremos muitas informações das atuações e das revelações dessa competição.

http://www.apitonacional.com.br/colunistas/josinaldooliveira08.html

domingo, 20 de janeiro de 2013

A FALTA DE ÁRBITROS PODE TRAZER NOVOS NOMES À ARBITRAGEM ALAGOANA

Começou o Campeonato Alagoas e logo de cara já tivemos um grande problema: a falta de árbitros e assistentes  para comandar os jogos. Pode parecer piada, mas não é.

 Muitos deles estão fora por problemas diversos. E isso poderá trazer um grande benefício para a arbitragem e para o futebol alagoano. Aparecerá novos árbitros e assistentes e teremos uma renovação que possivelmente melhorar o nível técnico nas partidas.

Nestas três rodadas surgiram alguns nomes como José Reinaldo Figueiredo, Denis Ribeiro Serafim e Júlio César Farias. É bom que a CEAF/AL permaneça dando mais chances a novos nomes, teremos mais renovação e ajuntará a alguns que já temos.

É bom saber que a FAF não investe na qualificação dos seus árbitros, jáq ue são eles que têm que pagar do seu bolso para se qualificar.

A pré-temporada que tinha antes não feita por falta de dinheiro, mas lembre-se bem dinheiro que até agora não foi bancada pela federação. Como uma federação vai exigir que seus árbitros melhore suas atuações se não investe na mão-de-obras.

Sejamos críticos sim, mas possamos dar sugestões para que venha melhorar as arbitragens de nossos árbitros e assistentes. O futebol é profissional e não há espaço para amadorismo.

Quem não crê no melhor para o seu estado e não age, não pode solicitar que tenhamos uma arbitragem acima da média na sua missão de comandar os jogos.

 

  

AS PUTAS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA

Queridos leitores sejam bem-vindos a 2013 e que possamos desfrutar de muitas notícias que nos façam refletir e pensar numa melhor arbitragem brasileira.

Não venho falar das putas literalmente neste artigo. Mas das putas que a arbitragem brasileira tem, e sim nos vários cantos do Brasil. Não podemos deixar passar em branco o que prejudica sempre aos árbitros de forma geral.

Bem, quando um árbitro tenta subir por meios vergonhosos e não pela meritocracia, aí é que mora o perigo! Acaba crescendo ainda mais e deixa excelentes árbitros para trás.

E quando temos algumas comissões que tentam ficar no poder para ganhar e aumentar o seu poder pessoal e comete o mesmo erro dos árbitros que sobem por meios de favores, entendam bem, compram escalas, vendem escalas, pagam contas, até vagas nos principais jogos e quadros.

Essas putas acabam prejudicando o todo, não prestam para a arbitragem brasileira. Por isso vemos cada vergonha nesse país. Vergonha de enojar até que dar o sangue para ver dignidade e honestidade acima de tudo.

Quem usa de meios ilegais e vergonhosos acaba fazendo outras coisas que são terríveis para o futebol. E o que seria isto então: vende de resultados quem sabe, de permanência de gente nos quadros mais altos.

Já vi árbitro que ofereceu a sua mulher para o presidente de comissão, em troca deixaria no quadro nacional e o escalaria em grandes jogos. Em outro caso vi gente pagar a prestação do carro do dirigente da arbitragem, e até assédio moral e sexual de quem deveria cuidar do comando.

E vocês pensam que vai acabar isso, espere muito e muito! Só sabe quem conhece os bastidores negros da arbitragem. Só pode diminuir devido aos sites que divulgam o que acontece nos estados desse Brasil. E tem árbitro achando ruim, sabe por que ele não gosta: porque é uma puta também!

Deixo uma reflexão: As putas que sobem por meios de favores sempre deixarão um rastro de humilhação!

Que tenhamos um grande 2013 e desejo a todos um excelente ano.

Prof. Josinaldo Oliveira

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

NOTA DE FALECIMENTO

É com pesar de que venho informar a morte da arbitragem brasileira. Durante este ano tivemos vários cânceres com diversos árbitros, assistentes, adicionais, com comissões de estaduais e até a nacional. Causado pela falta de prudência, zelo, profissionalismo e conhecimento em administrar.

Já víamos caindo em desgraça, erros grotescos e devaneios pessoais. Má preparação dos profissionais do apito nos seus estados, entrada de árbitros sem a devida qualificação para estarem nos principais jogos do campeonato brasileiro.

Não demorou muito e destituíram a comissão nacional e colocaram outros membros, aí venho a morte final. Vejamos o porquê de tal situação: a arbitragem brasileira antes era brasileira, ou seja, tínhamos os árbitros de todas as regiões trabalhando. E agora não, matou a carreira de vários árbitros espalhados pelo país, utilizaram a pior arma de uma comissão: escalar apenas um grupo bem restrito.

Até os árbitros FIFAs foram pouco utilizados nos principais jogos. E o que restou então: hipocrisia, autoritarismo e nepotismo.

É urgente enterrar logo as mazelas que ocorreram este ano, não deixar exemplos e modelos para as gerações futuras. Podemos correr o risco de voltar uma arbitragem meramente regional, sem oportunidades reais para os árbitros de outras regiões do país.

A pior morte não é a morte de alguém, mas a morte do que está dentro de nós.

Desejo a todos um Feliz Natal e um excelente 2013!!!!

Um grande abraço fraterno.

A cartilha do "Tio Hércules"

Por Paulo Lira
Prezado leitores, com esta coluna inicio o ano de 2013. Primeiramente quero desejar um feliz 2013 para todos e como sempre trarei aqui os assuntos e fatos relevantes da arbitragem alagoana e brasileira.

Vamos a coluna de hoje:

É público e notório que o título desta matéria é uma brincadeira com o amigo Hércules Martins, Presidente da Comissão de Arbitragem de Alagoas (CEAF-AL). Até porque o assunto é de tamanha importância.

Foi criado no final de 2012 e entrou em vigor neste dia 1 de Janeiro de 2013 a REA (REGULAMENTO ESPECÍFICO DA ARBITRAGEM ALAGOANA), trocando em miúdos, os deveres e direitos da Comissão e dos membros do quadro de arbitragem da Federação Alagoana de Futebol, um documento de muita relevância para o futuro dos árbitros de Alagoas.

Um trabalho árduo elaborado pelos membros da Comissão
Estadual para tornar clara as suas atitudes e mais transparentes as suas ações e cobranças. Gostei muito desta iniciativa, pois ela dará o direito a quem é de direito a cobrar baseado em um "estatuto".

E como já é de costume do nosso trabalho cobrindo as coisas relacionadas a FAF para a Rádio Difusora-AL e para nosso Notícia na Mira, achamos algumas coisas aqui que merecem esclarecimentos. Como por exemplo:

No Artigo 7 vemos como é difícil ser um árbitro de futebol devido a quantidade de documentos exigidos, documentos estes de cunho pessoal, como a certidão negativa dos órgãos SPC e SERASA, sem contar as certidões negativas de antecedentes criminais, civil Estadual e Federal.

# O cadastramento anual é necessário? Qual a necessidade de se cobrar por exemplo SPC e SERASA? Se o membro estiver com restrições ele irá atuar? Se o mesmo estiver, a comissão poderá legalmente puni-lo?

Essas perguntas não ficaram claras também na REA, seria bom saber, pois informações nos dizem que existem muitos árbitros que atuam com restrições, inclusive há até um caso de um que desde 2007 vem atuando em partidas oficiais com o nome "sujo na praça", se é assim, voltamos a estaca zero. Para que exigir estes documentos então? Qual o peso ou a diferença se um outro membro por exemplo estiver com restrições em seu antecedente criminal?

Fica a dúvida.

No Artigo 9 diz: Que os árbitros cadastrados só poderão atuar em jogos que não sejam promovidos pela FAF com autorização da CEAF.

# Isso significa que todos os árbitros que atuam em ligas de arbitragem são autorizados pela Comissão?

Inclusive muitos até usam o uniforme e o escudo da FAF nestes jogos amadores.

Eles também foram autorizados pela comissão a usarem o uniforme e o escudo da FAF?

No artigo não ficou claro se o árbitro pertencente ao quadro da FAF pode atuar em ligas. Sendo que as ligas hoje são um grande atrativo financeiro, pois remuneram melhor que a Federação. Muitos árbitros pedem dispensas dos finais de semanas dos campeonatos promovidos pela FAF para atuarem em ligas, tem árbitros que até apitam "rachões" em troca de alguns reais. Isso pode CEAF?

No Artigo 14 diz: Que a Comissão terá três membros no mínimo e cinco membros no máximo, deixando bem claro que a função de Secretário já se faz presente na comissão.

# Muito boa esta regulamentação, só assim agora o Presidente Gustavo Feijó que dizia que não colocava o então colaborador da CEAF-AL , Fernando Rogério para ocupar a terceira vaga de Alagoas como Assessor de Arbitragem da CBF para não gerar vinculo empregatício. Com este artigo vejo que agora não terá mais desculpas, pois o mesmo já esta assinando como tal, inclusive aqui neste documento. E agora Gustavo qual será a desculpa? Ocuparemos ou não a terceira vaga que temos direito desde 2009 na CBF?

Até porque são muitos campeonatos, e se a vaga existe é porque com certeza a CBF acha necessário que o Estado tenha três Assessores, não é mesmo?

No Artigo 24 em seu parágrafo V diz que a CEAF não mais divulgará a nota da Avaliação Teórica e só irá divulgar os aprovados.

# Levando em consideração que o árbitro que não passa em um teste teórico de conhecimento das regras do jogo deveria esta procurando outra atividade para fazer, a Comissão com esta atitude castra o poder da imprensa de divulgar a notícia, sem contar que tira a transparência das suas ações podendo inclusive ser questionada por beneficiar um membro ou outro como já foi acusada em outrora. Na minha opinião um passo para trás. Árbitro que não quer ter sua nota medíocre divulgada, estuda e tira a nota exigida pela comissão(que em 2012 baixou de 7 para 6 já no intuito de ajudar seus membros)

Isso serve também para os Assessores e Árbitros experientes que por obrigação devem sempre estar a frente dos demais pelos seus anos de experiência.

Que fique claro, REGRAS DO JOGO ou você sabe ou você não sabe, elas são claras, como diz o ex-árbitro e agora comentarista da TV Globo, Arnaldo César Coelho.

Sem sabe-las jamais você poderá ser chamado de árbitro. Fato. Então bota este povo para estudar Hércules Martins ao invés de protege-los.

Têm artigos também que vão engrandecer demais a categoria como por exemplo no Artigo 15 em seu parágrafo VI que diz que a Comissão tem como obrigação informar ao Tribunal de Justiça Desportiva qualquer afastamento de ordem administrativa ou disciplinar.

# Acho que a Comissão aprendeu com os erros, e com esta atitude livra-se de sentar no banco dos réus como cúmplice dos que desrespeitam as normas e deveres da arbitragem. E poupa-se de passar pelo que passou, principalmente na última vez que o Sr. Hércules foi réu.

Sabemos que ainda não existe uma corregedoria aqui na Federação Alagoana de Futebol, mas o Artigo 15 em seu parágrafo VIII também irá ajudar em muito a acabar com o favorecimento e a proteção a alguns membros do quadro da CEAF-AL. Dando um exemplo prático, a Comissão que nunca teve coragem de punir alguns "amiguinhos" por estarem com restrições com documentações agora se verá "livre" ou "obrigado" a envia-los para alguém tomar providências, ou no mínimo enviar para o setor jurídico da FAF analisar e dar o parecer se o membro esta apto ou não a trabalhar na arbitragem, igual como funciona na CBF onde o Corregedor Dr. Edson Rezende de Oliveira analisa toda documentação dos árbitros e assistentes do quadro da CBF. Muito boa a ideia.

E o melhor artigo de todos foi sem dúvida o Artigo 26 que proíbe extremamente que membros possuam páginas na internet ou promovam em suas redes sociais algo que desabonem a atividade funcional.

Ultimamente existem todo tipo de gente com páginas, sites e blogs na rede mundial de computadores, alguns até semi-alfabetizados, pessoas que não tem condições alguma de escrever ou está postando matérias seja lá em qual lixo eletrônico for. Sem contar que por muitas vezes servem de ventriloco , de massa de manobra para picaretas, tamanha a sua estupidez e imbecilidade. Por isso digo: "Cada macaco no seu galho" ou pelo menos se queres falar de alguma coisa ou de algo, se especialize no assunto, procure pelo menos capacitar-se para que sua opinião seja respeitada, para não ficar servindo de chacota ou pilera de muitos.

Tenho certeza que muita bobagem irá desaparecer da mídia, principalmente os falsos e os anônimos que se escondem atrás de um teclado para proferir a desunião entre o grupo. Assessores, Árbitros e Assistentes ou qualquer outro membro da arbitragem, seja ela local, nacional ou mundial deve apenas se limitar as suas funções e deixar os capacitados fazerem o resto. Inclusive já vi casos que o membro se preocupou tanto com isso que esqueceu de ir para uma partida onde estava escalado.

Que também fique bem claro, as redes sociais, blogs e sites também tem o seu valor de divulgação na arbitragem, se você souber escrever e postar coisas interessantes vale a pena.

Com certeza devo ter passado despercebido de um ou outro assunto interessante aqui na minha singela analise da "nova vida" da Arbitragem alagoana. Falo desta REA que se for aplicada na integra e não servir apenas de troféu para uma comissão que tem seus lapsos de moralização e clareza, sem dúvidas será um marco inclusive na arbitragem nacional, por que bons exemplos e atitudes devem ser copiados sempre.

Parabéns a Comissão de Arbitragem de Alagoas pela iniciativa.

Somos a favor da ética, da moral e dos bons costumes, principalmente na arbitragem.

Estaremos acompanhando na integra este novo invento.

http://noticianamira.blogspot.com.br/

O renascimento da arbitragem brasileira

Por Paulo Lira

Um ano na arbitragem brasileira para esquecer, com erros infantis, decisões inexplicáveis e mudança de membros da comissão. 2013 será o ano do renascimento de uma nova etapa para os árbitros.

Teremos mais atenção aos cursos de árbitros, melhor desenvolvimento nas pré-temporadas em vários estados, mais árbitros de várias regiões trabalhando nas principais divisões do país. Critério de meritocracia na arbitragem, sem nepotismo, sem grupo restrito, sem discriminação com os estados brasileiros.

Os árbitros mais qualificados, preparados, focados e buscando próximo da perfeição. Os árbitros FIFAs falando pelo menos o espanhol, e quem sabe também inglês. Sabendo redigir muito bem as suas súmulas, sabendo falar em público e com a imprensa desportiva.

Teremos dirigentes das comissões estaduais de arbitragem mais profissionais, democráticos, ativos, sem ter medo de receber críticas, desenvolvendo formas de melhor capacitar os seus árbitros. Querendo que trabalhe nos grandes jogos.


A Conaf seja mais coerente em suas escalações, decisões corretas, na hora de punir que faça sem olhar a quem. Dando mérito a quem mereça mérito, cobrando dos estados mais empenho dos árbitros.

E dos sindicatos representem, defendam mais os seus associados, tragam mais cursos de qualificação, alertem os erros de cada um, cobrem empenho e acima de tudo profissionalismo.

E quando teremos isso tudo? No dia que todos nós compreendemos que temos que fazer a nossa parte com muito zelo e profissionalismo. Sem querer derrubar ou passar por cima das pessoas. Precisamos respeitar a escada evolutiva, ou seja, passando por cada passo sem atropelar o processo que cada um é obrigado a percorrer.

No Natal comemoramos o nascimento do menino Jesus, portanto é o que desejamos a arbitragem nacional em 2013 um grande e pomposo renascimento.

Com este texto me despeço dos amigos em 2012 prometendo continuar a parceria com o Apito Nacional por milhares de anos. RS.

Um Feliz Natal e um próspero ano novo para todos os leitores da coluna do gordo.

Em defesa da moralidade

Por: Paulo Lira

No seu XXXI Congresso Brasileiro de Entidades e dos Árbitros de Futebol ANAF cria a Escola Nacional de Árbitros Coronel Áulio Nazareno.
A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO DE 1998 (LEI PELÉ), que Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências, é bastante clara no Capítulo X – Disposições Gerais Art.88 quando determina que: Os árbitros e auxiliares de arbitragem poderão constituir entidades nacionais, estaduais e do Distrito Federal, por modalidade desportiva ou grupo de modalidades, objetivando o recrutamento, a formação e a prestação de serviços às entidades de administração do desporto. (Redação dada pela Lei nº 12.395, de 2011).
Este artigo deixa bem claro que o recrutamento, a formação e a prestação de serviços realizados pelos árbitros são de responsabilidade de suas entidades nacionais. Sendo assim, legalmente esse direito pertence à ANAF (Associação Nacional de Árbitros de Futebol).
Mas na atualidade essa formação vem sendo realizada, de forma desorganizada, irregular e ilegal, por Presidentes de CEAFs (Comissão Estadual de Árbitros de Futebol) ou por pessoas sem vínculo nenhum com a arbitragem legalmente organizada (conforme já denunciamos aqui no nosso Blog). São dirigentes que buscam especificamente o lucro através dessas “escolas de árbitros”.
Na realidade são cursos que funcionam sem a mínima estrutura física ou sem regimento algum. Cursos de semanas sem carga horária e grade curricular definida como foi citado pelo Presidente do Sindicato dos Árbitros de Minas Gerais (Agnel Faria Mozzer) no congresso deste último final de semana em São Paulo.
O mais agravante é que esse grupo esta se organizando e marcaram mais um Encontro Nacional das “Escolas de Árbitros” nos dias 22, 23 e 24 deste mês no estado do Espírito Santo, o quinto já realizado A situação é tão absurda que o representante dos Árbitros deste Estado no Congresso da ANAF afirmou que se quer foram comunicados deste evento. Um verdadeiro desrespeito ao que preconiza a lei supracitada. Com certeza ANAF não vai permitir que o seu direito legal seja usurpado pelo grupo.
É a ANAF se fortalecendo e se unindo cada vez mais em favor da arbitragem nacional.
O representante de Alagoas no congresso, Flávio Feijó defendeu a unidade em favor da ANAF, como ele tinha carta branca e poder de decisão dada pelo Presidente do SINDAFAL, Charles Hebert, inclusive com procuração, decidiu apoiar a decisão da diretoria.

A ANAF tem que lutar legalmente (na justiça) e politicamente junto a CBF, FEDERAÇÕES e CONAF para que os seus direitos sejam preservados. O primeiro passo foi dado com a criação da ESCOLA NACIONAL e o segundo deve ser o registro em cartório, no Ministério do Trabalho e o envio de todos os documentos legais para as federações estaduais.
Obs. O nome da Escola Nacional foi sugerido pelo Diretor de Arbitragem da CBF Sérgio Corrêa. O Coronel Áulio Nazareno Antunes Ferreira (foto) - in memorian - foi presidente da extinta Comissão Brasileira de Arbitragem (Cobraf) de 1979 até 1982 na então gestão de Giulite Coutinho.

Apitei: o dia em que até o irmão de Dacildo Mourão xingou a mãe do juiz

Ex-árbitro relembra lance em que foi xingado pelo irmão e recorda polêmica com Edmundo, que o chamou de 'Paraíba'

Não era só uma decisão de turno. Era um Clássico-Rei. O Fortaleza perdia por 1 a 0 em 15 de abril de 1996. A bola foi alçada na pequena área, e Aloísio, jogador do Leão, subiu sozinho para cabecear e iniciar a reação de sua equipe. No entanto, o assistente levantou a bandeira, assinalando impedimento, e o árbitro da partida, Dacildo Mourão, acabou anulando o lance (relembre no vídeo).

Naquele instante, ao ver o gol tricolor ir por água abaixo, o então técnico do Fortaleza, Newton Albuquerque, irmão de Dacildo, invadiu o campo de jogo para xingar o árbitro. Num impulso, ofendeu a mãe do apitador - que, naturalmente, era a mesma do próprio treinador.

- Meu irmão invadiu o campo e me chamou de filho da p.... Daí eu disse pra ele que a mãe era a mesma (risos) - lembra Dacildo.

Foi uma confusão. O presidente do Fortaleza, Francisco de Souza Filho, também invadiu o campo. Queria bater no auxiliar. Até correu atrás dele - que se defendeu de um pontapé usando a própria bandeira.

Mas o jogo seguiu. O Fortaleza, de pênalti, empatou a partida, e o Ceará depois fez mais um. O 2 a 1 a favor do Vozão era o troco para a vitória de mesmo placar do Tricolor na primeira partida. Com isso, o jogo foi à prorrogação. No tempo extra, o Fortaleza voltou a ficar perto do título, com outro gol de pênalti, mas o Ceará empatou a partida com um gol salvador de Sérgio Alves. A disputa foi aos pênaltis, e o Vozão se sagrou campeão do turno - depois, conquistou o Estadual. O jogo marcou a história do futebol cearense e a memória do árbitro da partida.

- Dificilmente o árbitro vai divergir do bandeirinha. A marcação do impedimento é do bandeira, daí eu só segui a regra. Foi um lance polêmico e engraçado - afirma.

Dacildo lembra que, depois do jogo, quando Newton voltou para casa, levou uma bronca da mãe pelos xingamentos feitos no campo.

Outra polêmica

Antes de ser ábitro, Dacildo tentou atuar como jogador, mas percebeu ser com o apito que poderia se destacar no futebol. Ele relata que sempre se interessou pela profissão. Começou a carreira aos 20 anos, mas aos 14 já havia ingressado no mundo da arbitragem.

Dacildo Mourão apitou seu primeiro clássico regional, Ceará x Ferroviário, aos 21 anos. Teria uma carreira longa. E marcante. Também ficou famoso por uma polêmica em 1997, na Série A do Campeonato Brasileiro, em jogo entre América-RN e Vasco e Natal. O atacante Edmundo já havia levado o primeiro cartão amarelo na partida. Em outro lance, puxou o adversário pela camisa, o que lhe rendeu a segunda advertência e, consequentemente, a expulsão. Na saída de campo, o "Animal" atacou o juiz com palavras (relembre no vídeo).

- Ele disse assim: "Como que vem jogar na Paraíba e colocam um paraíba para apitar?" - recorda.

Dacildo, que é cearense, preferiu não entrar com processo contra o jogador por racismo. Ele conta que apitou novamente um jogo do Vasco pouco tempo depois da confusão. Na ocasião, cumprimentou Edmundo, como se nada tivesse acontecido.

- Passou, pronto. Depois que o árbitro apita, acaba. São coisas do futebol - explicou.

Atualmente, Dacildo Mourão é representante comercial, no estado do Ceará, de uma empresa que comercializa instalações e faz montagens elétricas. Além disso, continua atuando no futebol. O ex-árbitro da Fifa é membro da diretoria da Ligaffi (Liga de Árbitros de Futebol) e organiza torneios esportivos por todo o Estado.

Dacildo diz que não há mais árbitros "natos". Para ele, "basta saber correr para apitar". Sobre o advento da tecnologia ao futebol, é enfático:

- Sou contra. Quanto mais se usa, mais piora a arbitragem. Quem tem de decidir é o juiz, sozinho. O vigia lá de trás (da trave), por exemplo, não serve de nada. Ficam agora com um negócio no ouvido que não serve de nada! - conclui.

http://globoesporte.globo.com/ce/noticia/2013/01/apitei-o-dia-em-que-ate-o-irmao-de-dacildo-mourao-xingou-mae-do-juiz.html