É notório no Brasil que há uma falta de critério para formar os nossos árbitros e assistentes. Contamos nos dedos os estados que realmente têm um curso digno, carga horária adequada, pessoas qualificadas, disciplinas práticas e teóricas que são fundamentais para a formação dos profissionais.
Mas a quem seria responsável em administrar esses cursos? Os representantes dos árbitros: sindicatos ou associações. São eles que deveriam cuidar e gerir a formação dos árbitros. Não as comissões estaduais de arbitragem e as federações de futebol. Eles acabam prejudicando a quem pretende seguir nessa carreira. É vergonhoso encontrar diversas finalidades espalhadas num país que vai sediar uma copa do mundo e que ganhou já cinco mundiais. A grande maioria é para aumentar os ganhos dos dirigentes da arbitragem. Cobram uma mensalidade cara e que não estão preocupados onde eles vão atuar depois de formados. Os sindicatos ou as associações são os únicos que vejo para gerir esses cursos, mesmo cobrando uma taxa mensal, ela ajudaria as entidades a melhorar cada vez mais o nível técnico, profissional e intelectual dos seus árbitros. É inadmissível ver ainda não incluírem na sua grade curricular disciplinas de línguas (espanhol e inglês), redação de súmula, oratória, postura, com mais aulas práticas do que teóricas. Sem contar que falta melhorar a condição física dos árbitros. |
Cabe à ANAF coordenar os cursos em parceria com os sindicatos ou associações, fiscalizar para ter uma qualidade, não aceitar um nível insatisfatório de formação.
Por que ainda não coloram em prática o que diz a lei sobre isso? Tem muita gente ficando rico só com dinheiro dos cursos. E o pior: são gente da própria arbitragem, cheios de vícios, acham que são os donos do poder e que agem de forma inescrupulosa. Acabam prejudicando a própria categoria.
APOIO:
Nenhum comentário:
Postar um comentário