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domingo, 19 de maio de 2013

Arbitragem brasileira está em decadência


Quanto tempo estamos ouvindo e vendo em cada lugar deste país fatos que a arbitragem está piorando e em decadência. Nem no futebol mais rico como no mais pobre os árbitros estejam indo muito bem.

Nos estados a situação é pior. Na região Norte, temos vários jogos decisivos sendo apitados por árbitro de fora, como o Pará. No Centro-Oeste, está desmoralizada, e o mais deles é o DF. No Sul, que era muito forte, hoje vive uma falta de criatividade e nomes de peso. No Sudeste, uma carência de bons árbitros e ainda mais com uma arbitragem envelhecida. Já no Nordeste, há uma arbitragem sem credibilidade, poucos nomes para grandes jogos.

Nós tínhamos São Paulo como exemplo uma preparação de bons árbitros e assistentes, um investimento grande, no entanto sem resultados positivos e uma arbitragem de peso ficando velha e fora da Copa do Mundo, só conseguindo um assistente. Não há mais meritocracia, escala árbitros sem cumprir os seus deveres, veja o caso do Seneme, uma vergonha.

O Rio de Janeiro está tentando renovar sua arbitragem, como a sua preparação é fraca e deixa a desejar, não irá muito longe. Em Alagoas, a situação é feia, poucos árbitros novos com potencial, os mais antigos sem motivação e errando muito, uma falta de meritocracia enorme, até sem critérios na escalação, mais uma vez trouxeram arbitragem de fora, as coisas não vão bem. No Piauí, vejo que começou uma renovação, um trabalho conjunto da Federação junto da CEAF, mas sem investimento necessário. Este ano a sua arbitragem está indo dentro possível muito bem.


A CBF junto dos estados, exceto São Paulo, não investem de forma pesada na sua arbitragem, acabando que os próprios árbitros custeiem a preparação. É uma vergonha termos um futebol de ponta e uma arbitragem de quinta. Erros infantis, gente dentro da arbitragem fazendo dela um bico, mal preparados, sem conhecido técnico das leis do futebol.

Outra coisa que ajuda a estarmos nessa situação é as más gestões que temos nas CEAFs e na CONAF, gente que foi árbitro, mas não são bons administradores. Levam os seus vícios de antes para agora colocarem as suas panelas furadas em um grupo fraco. Veja o exemplo de São Paulo, convidou o coronel Marinho para a sua comissão, melhorou o respeito, porém não houve uma renovação grande e seus árbitros mais antigos estão em um nível técnico ruim.

Até hoje a ANAF cobra timidamente uma melhora e um investimento forte na arbitragem nacional. E a Escola Nacional de Árbitros? Ficou só no papel? Precisam agir, e não ficar só no discurso.

O que temos é muita corrupção, ditadores do poder, arrogância, e usam o cargo para se promover e não para ajudar a sua arbitragem. Há pouquíssimas exceções.

Só tenho tristemente a dizer: vergonha, vergonha!!

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