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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
A FALTA DE ÁRBITROS PODE TRAZER NOVOS NOMES À ARBITRAGEM ALAGOANA
Começou o Campeonato Alagoas e logo de cara já tivemos um grande problema: a falta de árbitros e assistentes para comandar os jogos. Pode parecer piada, mas não é.
Muitos deles estão fora por problemas diversos. E isso poderá trazer um grande benefício para a arbitragem e para o futebol alagoano. Aparecerá novos árbitros e assistentes e teremos uma renovação que possivelmente melhorar o nível técnico nas partidas.
Nestas três rodadas surgiram alguns nomes como José Reinaldo Figueiredo, Denis Ribeiro Serafim e Júlio César Farias. É bom que a CEAF/AL permaneça dando mais chances a novos nomes, teremos mais renovação e ajuntará a alguns que já temos.
É bom saber que a FAF não investe na qualificação dos seus árbitros, jáq ue são eles que têm que pagar do seu bolso para se qualificar.
A pré-temporada que tinha antes não feita por falta de dinheiro, mas lembre-se bem dinheiro que até agora não foi bancada pela federação. Como uma federação vai exigir que seus árbitros melhore suas atuações se não investe na mão-de-obras.
Sejamos críticos sim, mas possamos dar sugestões para que venha melhorar as arbitragens de nossos árbitros e assistentes. O futebol é profissional e não há espaço para amadorismo.
Quem não crê no melhor para o seu estado e não age, não pode solicitar que tenhamos uma arbitragem acima da média na sua missão de comandar os jogos.
AS PUTAS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA
Queridos
leitores sejam bem-vindos a 2013 e que possamos desfrutar de muitas
notícias que nos façam refletir e pensar numa melhor arbitragem
brasileira.
Não venho falar das putas literalmente neste
artigo. Mas das putas que a arbitragem brasileira tem, e sim nos vários
cantos do Brasil. Não podemos deixar passar em branco o que prejudica
sempre aos árbitros de forma geral.
Bem, quando um árbitro tenta subir por meios vergonhosos e não pela
meritocracia, aí é que mora o perigo! Acaba crescendo ainda mais e deixa
excelentes árbitros para trás.
E quando temos algumas
comissões que tentam ficar no poder para ganhar e aumentar o seu poder
pessoal e comete o mesmo erro dos árbitros que sobem por meios de
favores, entendam bem, compram escalas, vendem escalas, pagam contas,
até vagas nos principais jogos e quadros.
Essas putas acabam
prejudicando o todo, não prestam para a arbitragem brasileira. Por isso
vemos cada vergonha nesse país. Vergonha de enojar até que dar o sangue
para ver dignidade e honestidade acima de tudo.
Quem usa de
meios ilegais e vergonhosos acaba fazendo outras coisas que são
terríveis para o futebol. E o que seria isto então: vende de resultados
quem sabe, de permanência de gente nos quadros mais altos.
Já
vi árbitro que ofereceu a sua mulher para o presidente de comissão, em
troca deixaria no quadro nacional e o escalaria em grandes jogos. Em
outro caso vi gente pagar a prestação do carro do dirigente da
arbitragem, e até assédio moral e sexual de quem deveria cuidar do
comando.
E vocês pensam que vai acabar isso, espere muito e
muito! Só sabe quem conhece os bastidores negros da arbitragem. Só pode
diminuir devido aos sites que divulgam o que acontece nos estados desse
Brasil. E tem árbitro achando ruim, sabe por que ele não gosta: porque é
uma puta também!
Deixo uma reflexão: As putas que sobem por meios de favores sempre deixarão um rastro de humilhação!
Que tenhamos um grande 2013 e desejo a todos um excelente ano.
Prof. Josinaldo Oliveira
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
NOTA DE FALECIMENTO
É
com pesar de que venho informar a morte da arbitragem brasileira.
Durante este ano tivemos vários cânceres com diversos árbitros,
assistentes, adicionais, com comissões de estaduais e até a nacional.
Causado pela falta de prudência, zelo, profissionalismo e conhecimento
em administrar.
Já víamos caindo em desgraça, erros grotescos e
devaneios pessoais. Má preparação dos profissionais do apito nos seus
estados, entrada de árbitros sem a devida qualificação para estarem nos
principais jogos do campeonato brasileiro.
Não demorou muito e destituíram a comissão nacional e colocaram outros
membros, aí venho a morte final. Vejamos o porquê de tal situação: a
arbitragem brasileira antes era brasileira, ou seja, tínhamos os
árbitros de todas as regiões trabalhando. E agora não, matou a carreira
de vários árbitros espalhados pelo país, utilizaram a pior arma de uma
comissão: escalar apenas um grupo bem restrito.
Até os árbitros FIFAs foram pouco utilizados nos principais jogos. E o que restou então: hipocrisia, autoritarismo e nepotismo.
É urgente enterrar logo as mazelas que ocorreram este ano, não deixar
exemplos e modelos para as gerações futuras. Podemos correr o risco de
voltar uma arbitragem meramente regional, sem oportunidades reais para
os árbitros de outras regiões do país.
A pior morte não é a morte de alguém, mas a morte do que está dentro de nós.
Desejo a todos um Feliz Natal e um excelente 2013!!!!
Um grande abraço fraterno.
A cartilha do "Tio Hércules"
Por Paulo Lira
Prezado leitores, com esta coluna inicio o ano de 2013. Primeiramente
quero desejar um feliz 2013 para todos e como sempre trarei aqui os
assuntos e fatos relevantes da arbitragem alagoana e brasileira.
Vamos a coluna de hoje:
É público e notório que o título desta matéria é uma brincadeira com o
amigo Hércules Martins, Presidente da Comissão de Arbitragem de Alagoas
(CEAF-AL). Até porque o assunto é de tamanha importância.
Foi
criado no final de 2012 e entrou em vigor neste dia 1 de Janeiro de 2013
a REA (REGULAMENTO ESPECÍFICO DA ARBITRAGEM ALAGOANA), trocando em
miúdos, os deveres e direitos da Comissão e dos membros do quadro de
arbitragem da Federação Alagoana de Futebol, um documento de muita
relevância para o futuro dos árbitros de Alagoas.
Um trabalho árduo elaborado pelos membros da Comissão
Estadual para tornar clara as suas atitudes e mais transparentes as
suas ações e cobranças. Gostei muito desta iniciativa, pois ela dará o
direito a quem é de direito a cobrar baseado em um "estatuto".
E
como já é de costume do nosso trabalho cobrindo as coisas relacionadas a
FAF para a Rádio Difusora-AL e para nosso Notícia na Mira, achamos
algumas coisas aqui que merecem esclarecimentos. Como por exemplo:
No Artigo 7 vemos como é difícil ser um árbitro de futebol devido a
quantidade de documentos exigidos, documentos estes de cunho pessoal,
como a certidão negativa dos órgãos SPC e SERASA, sem contar as
certidões negativas de antecedentes criminais, civil Estadual e Federal.
# O cadastramento anual é necessário? Qual a necessidade de se cobrar
por exemplo SPC e SERASA? Se o membro estiver com restrições ele irá
atuar? Se o mesmo estiver, a comissão poderá legalmente puni-lo?
Essas perguntas não ficaram claras também na REA, seria bom saber, pois
informações nos dizem que existem muitos árbitros que atuam com
restrições, inclusive há até um caso de um que desde 2007 vem atuando em
partidas oficiais com o nome "sujo na praça", se é assim, voltamos a
estaca zero. Para que exigir estes documentos então? Qual o peso ou a
diferença se um outro membro por exemplo estiver com restrições em seu
antecedente criminal?
Fica a dúvida.
No Artigo 9 diz:
Que os árbitros cadastrados só poderão atuar em jogos que não sejam
promovidos pela FAF com autorização da CEAF.
# Isso significa que todos os árbitros que atuam em ligas de arbitragem são autorizados pela Comissão?
Inclusive muitos até usam o uniforme e o escudo da FAF nestes jogos amadores.
Eles também foram autorizados pela comissão a usarem o uniforme e o escudo da FAF?
No artigo não ficou claro se o árbitro pertencente ao quadro da FAF
pode atuar em ligas. Sendo que as ligas hoje são um grande atrativo
financeiro, pois remuneram melhor que a Federação. Muitos árbitros pedem
dispensas dos finais de semanas dos campeonatos promovidos pela FAF
para atuarem em ligas, tem árbitros que até apitam "rachões" em troca de
alguns reais. Isso pode CEAF?
No Artigo 14 diz: Que a Comissão
terá três membros no mínimo e cinco membros no máximo, deixando bem
claro que a função de Secretário já se faz presente na comissão.
# Muito boa esta regulamentação, só assim agora o Presidente Gustavo
Feijó que dizia que não colocava o então colaborador da CEAF-AL ,
Fernando Rogério para ocupar a terceira vaga de Alagoas como Assessor de
Arbitragem da CBF para não gerar vinculo empregatício. Com este artigo
vejo que agora não terá mais desculpas, pois o mesmo já esta assinando
como tal, inclusive aqui neste documento. E agora Gustavo qual será a
desculpa? Ocuparemos ou não a terceira vaga que temos direito desde 2009
na CBF?
Até porque são muitos campeonatos, e se a vaga existe é
porque com certeza a CBF acha necessário que o Estado tenha três
Assessores, não é mesmo?
No Artigo 24 em seu parágrafo V diz que a CEAF não mais divulgará a nota da Avaliação Teórica e só irá divulgar os aprovados.
# Levando em consideração que o árbitro que não passa em um teste
teórico de conhecimento das regras do jogo deveria esta procurando outra
atividade para fazer, a Comissão com esta atitude castra o poder da
imprensa de divulgar a notícia, sem contar que tira a transparência das
suas ações podendo inclusive ser questionada por beneficiar um membro ou
outro como já foi acusada em outrora. Na minha opinião um passo para
trás. Árbitro que não quer ter sua nota medíocre divulgada, estuda e
tira a nota exigida pela comissão(que em 2012 baixou de 7 para 6 já no
intuito de ajudar seus membros)
Isso serve também para os
Assessores e Árbitros experientes que por obrigação devem sempre estar a
frente dos demais pelos seus anos de experiência.
Que fique
claro, REGRAS DO JOGO ou você sabe ou você não sabe, elas são claras,
como diz o ex-árbitro e agora comentarista da TV Globo, Arnaldo César
Coelho.
Sem sabe-las jamais você poderá ser chamado de árbitro.
Fato. Então bota este povo para estudar Hércules Martins ao invés de
protege-los.
Têm artigos também que vão engrandecer demais a
categoria como por exemplo no Artigo 15 em seu parágrafo VI que diz que a
Comissão tem como obrigação informar ao Tribunal de Justiça Desportiva
qualquer afastamento de ordem administrativa ou disciplinar.
#
Acho que a Comissão aprendeu com os erros, e com esta atitude livra-se
de sentar no banco dos réus como cúmplice dos que desrespeitam as normas
e deveres da arbitragem. E poupa-se de passar pelo que passou,
principalmente na última vez que o Sr. Hércules foi réu.
Sabemos que ainda não existe uma corregedoria aqui na Federação Alagoana
de Futebol, mas o Artigo 15 em seu parágrafo VIII também irá ajudar em
muito a acabar com o favorecimento e a proteção a alguns membros do
quadro da CEAF-AL. Dando um exemplo prático, a Comissão que nunca teve
coragem de punir alguns "amiguinhos" por estarem com restrições com
documentações agora se verá "livre" ou "obrigado" a envia-los para
alguém tomar providências, ou no mínimo enviar para o setor jurídico da
FAF analisar e dar o parecer se o membro esta apto ou não a trabalhar na
arbitragem, igual como funciona na CBF onde o Corregedor Dr. Edson
Rezende de Oliveira analisa toda documentação dos árbitros e assistentes
do quadro da CBF. Muito boa a ideia.
E o melhor artigo de
todos foi sem dúvida o Artigo 26 que proíbe extremamente que membros
possuam páginas na internet ou promovam em suas redes sociais algo que
desabonem a atividade funcional.
Ultimamente existem todo tipo
de gente com páginas, sites e blogs na rede mundial de computadores,
alguns até semi-alfabetizados, pessoas que não tem condições alguma de
escrever ou está postando matérias seja lá em qual lixo eletrônico for.
Sem contar que por muitas vezes servem de ventriloco , de massa de
manobra para picaretas, tamanha a sua estupidez e imbecilidade. Por isso
digo: "Cada macaco no seu galho" ou pelo menos se queres falar de
alguma coisa ou de algo, se especialize no assunto, procure pelo menos
capacitar-se para que sua opinião seja respeitada, para não ficar
servindo de chacota ou pilera de muitos.
Tenho certeza que
muita bobagem irá desaparecer da mídia, principalmente os falsos e os
anônimos que se escondem atrás de um teclado para proferir a desunião
entre o grupo. Assessores, Árbitros e Assistentes ou qualquer outro
membro da arbitragem, seja ela local, nacional ou mundial deve apenas se
limitar as suas funções e deixar os capacitados fazerem o resto.
Inclusive já vi casos que o membro se preocupou tanto com isso que
esqueceu de ir para uma partida onde estava escalado.
Que
também fique bem claro, as redes sociais, blogs e sites também tem o seu
valor de divulgação na arbitragem, se você souber escrever e postar
coisas interessantes vale a pena.
Com certeza devo ter passado
despercebido de um ou outro assunto interessante aqui na minha singela
analise da "nova vida" da Arbitragem alagoana. Falo desta REA que se for
aplicada na integra e não servir apenas de troféu para uma comissão que
tem seus lapsos de moralização e clareza, sem dúvidas será um marco
inclusive na arbitragem nacional, por que bons exemplos e atitudes devem
ser copiados sempre.
Parabéns a Comissão de Arbitragem de Alagoas pela iniciativa.
Somos a favor da ética, da moral e dos bons costumes, principalmente na arbitragem.
Estaremos acompanhando na integra este novo invento.
http:// noticianamira.blogspot.com.br/
O renascimento da arbitragem brasileira
Por Paulo Lira
Um ano na arbitragem brasileira para esquecer, com erros infantis,
decisões inexplicáveis e mudança de membros da comissão. 2013 será o ano
do renascimento de uma nova etapa para os árbitros.
Teremos mais atenção aos cursos de árbitros, melhor desenvolvimento nas
pré-temporadas em vários estados, mais árbitros de várias regiões
trabalhando nas principais divisões do país. Critério de meritocracia na
arbitragem, sem nepotismo, sem grupo restrito, sem discriminação com os
estados brasileiros.
Os árbitros mais qualificados,
preparados, focados e buscando próximo da perfeição. Os árbitros FIFAs
falando pelo menos o espanhol, e quem sabe também inglês. Sabendo
redigir muito bem as suas súmulas, sabendo falar em público e com a
imprensa desportiva.
Teremos dirigentes das comissões estaduais
de arbitragem mais profissionais, democráticos, ativos, sem ter medo de
receber críticas, desenvolvendo formas de melhor capacitar os seus
árbitros. Querendo que trabalhe nos grandes jogos.
A
Conaf seja mais coerente em suas escalações, decisões corretas, na hora
de punir que faça sem olhar a quem. Dando mérito a quem mereça mérito,
cobrando dos estados mais empenho dos árbitros.
E dos
sindicatos representem, defendam mais os seus associados, tragam mais
cursos de qualificação, alertem os erros de cada um, cobrem empenho e
acima de tudo profissionalismo.
E quando teremos isso tudo? No
dia que todos nós compreendemos que temos que fazer a nossa parte com
muito zelo e profissionalismo. Sem querer derrubar ou passar por cima
das pessoas. Precisamos respeitar a escada evolutiva, ou seja, passando
por cada passo sem atropelar o processo que cada um é obrigado a
percorrer.
No Natal comemoramos o nascimento do menino Jesus,
portanto é o que desejamos a arbitragem nacional em 2013 um grande e
pomposo renascimento.
Com este texto me despeço dos amigos em 2012 prometendo continuar a parceria com o Apito Nacional por milhares de anos. RS.
Um Feliz Natal e um próspero ano novo para todos os leitores da coluna do gordo.
Em defesa da moralidade
Por: Paulo Lira
No seu XXXI Congresso Brasileiro de Entidades e dos Árbitros de Futebol
ANAF cria a Escola Nacional de Árbitros Coronel Áulio Nazareno.
A
LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO DE 1998 (LEI PELÉ), que Institui normas
gerais sobre desporto e dá outras providências, é bastante clara no
Capítulo X – Disposições Gerais Art.88 quando determina que: Os árbitros
e auxiliares de arbitragem poderão constituir entidades nacionais,
estaduais e do Distrito Federal, por modalidade desportiva ou grupo de
modalidades, objetivando o recrutamento, a formação e a prestação de
serviços às entidades de administração do desporto. (Redação dada pela
Lei nº 12.395, de 2011).
Este artigo deixa bem claro que o
recrutamento, a formação e a prestação de serviços realizados pelos
árbitros são de responsabilidade de suas entidades nacionais. Sendo
assim, legalmente esse direito pertence à ANAF (Associação Nacional de
Árbitros de Futebol).
Mas na atualidade essa formação vem sendo
realizada, de forma desorganizada, irregular e ilegal, por Presidentes
de CEAFs (Comissão Estadual de Árbitros de Futebol) ou por pessoas sem
vínculo nenhum com a arbitragem legalmente organizada (conforme já
denunciamos aqui no nosso Blog). São dirigentes que buscam
especificamente o lucro através dessas “escolas de árbitros”.
Na
realidade são cursos que funcionam sem a mínima estrutura física ou sem
regimento algum. Cursos de semanas sem carga horária e grade curricular
definida como foi citado pelo Presidente do Sindicato dos Árbitros de
Minas Gerais (Agnel Faria Mozzer) no congresso deste último final de
semana em São Paulo.
O mais agravante é que esse grupo esta se
organizando e marcaram mais um Encontro Nacional das “Escolas de
Árbitros” nos dias 22, 23 e 24 deste mês no estado do Espírito Santo, o
quinto já realizado A situação é tão absurda que o representante dos
Árbitros deste Estado no Congresso da ANAF afirmou que se quer foram
comunicados deste evento. Um verdadeiro desrespeito ao que preconiza a
lei supracitada. Com certeza ANAF não vai permitir que o seu direito
legal seja usurpado pelo grupo.
É a ANAF se fortalecendo e se unindo cada vez mais em favor da arbitragem nacional.
O representante de Alagoas no congresso, Flávio Feijó defendeu a
unidade em favor da ANAF, como ele tinha carta branca e poder de decisão
dada pelo Presidente do SINDAFAL, Charles Hebert, inclusive com
procuração, decidiu apoiar a decisão da diretoria.
A ANAF tem
que lutar legalmente (na justiça) e politicamente junto a CBF,
FEDERAÇÕES e CONAF para que os seus direitos sejam preservados. O
primeiro passo foi dado com a criação da ESCOLA NACIONAL e o segundo
deve ser o registro em cartório, no Ministério do Trabalho e o envio de
todos os documentos legais para as federações estaduais.
Obs. O nome
da Escola Nacional foi sugerido pelo Diretor de Arbitragem da CBF
Sérgio Corrêa. O Coronel Áulio Nazareno Antunes Ferreira (foto) - in
memorian - foi presidente da extinta Comissão Brasileira de Arbitragem
(Cobraf) de 1979 até 1982 na então gestão de Giulite Coutinho.
Apitei: o dia em que até o irmão de Dacildo Mourão xingou a mãe do juiz
Ex-árbitro relembra lance em que foi xingado pelo irmão e recorda polêmica com Edmundo, que o chamou de 'Paraíba'
Não era só uma decisão de turno. Era um Clássico-Rei. O Fortaleza
perdia por 1 a 0 em 15 de abril de 1996. A bola foi alçada na pequena
área, e Aloísio, jogador do Leão, subiu sozinho para cabecear e iniciar a
reação de sua equipe. No entanto, o assistente levantou a bandeira,
assinalando impedimento, e o árbitro da partida, Dacildo Mourão, acabou
anulando o lance (relembre no vídeo).
Naquele instante, ao ver o
gol tricolor ir por água abaixo, o então técnico do Fortaleza, Newton
Albuquerque, irmão de Dacildo, invadiu o campo de jogo para xingar o
árbitro. Num impulso, ofendeu a mãe do apitador - que, naturalmente, era
a mesma do próprio treinador.
- Meu irmão invadiu o campo e me chamou de filho da p.... Daí eu disse pra ele que a mãe era a mesma (risos) - lembra Dacildo.
Foi uma confusão. O presidente do Fortaleza, Francisco de Souza Filho,
também invadiu o campo. Queria bater no auxiliar. Até correu atrás dele
- que se defendeu de um pontapé usando a própria bandeira.
Mas
o jogo seguiu. O Fortaleza, de pênalti, empatou a partida, e o Ceará
depois fez mais um. O 2 a 1 a favor do Vozão era o troco para a vitória
de mesmo placar do Tricolor na primeira partida. Com isso, o jogo foi à
prorrogação. No tempo extra, o Fortaleza voltou a ficar perto do título,
com outro gol de pênalti, mas o Ceará empatou a partida com um gol
salvador de Sérgio Alves. A disputa foi aos pênaltis, e o Vozão se
sagrou campeão do turno - depois, conquistou o Estadual. O jogo marcou a
história do futebol cearense e a memória do árbitro da partida.
- Dificilmente o árbitro vai divergir do bandeirinha. A marcação do
impedimento é do bandeira, daí eu só segui a regra. Foi um lance
polêmico e engraçado - afirma.
Dacildo lembra que, depois do jogo, quando Newton voltou para casa, levou uma bronca da mãe pelos xingamentos feitos no campo.
Outra polêmica
Antes de ser ábitro, Dacildo tentou atuar como jogador, mas percebeu
ser com o apito que poderia se destacar no futebol. Ele relata que
sempre se interessou pela profissão. Começou a carreira aos 20 anos, mas
aos 14 já havia ingressado no mundo da arbitragem.
Dacildo
Mourão apitou seu primeiro clássico regional, Ceará x Ferroviário, aos
21 anos. Teria uma carreira longa. E marcante. Também ficou famoso por
uma polêmica em 1997, na Série A do Campeonato Brasileiro, em jogo entre
América-RN e Vasco e Natal. O atacante Edmundo já havia levado o
primeiro cartão amarelo na partida. Em outro lance, puxou o adversário
pela camisa, o que lhe rendeu a segunda advertência e, consequentemente,
a expulsão. Na saída de campo, o "Animal" atacou o juiz com palavras
(relembre no vídeo).
- Ele disse assim: "Como que vem jogar na Paraíba e colocam um paraíba para apitar?" - recorda.
Dacildo, que é cearense, preferiu não entrar com processo contra o
jogador por racismo. Ele conta que apitou novamente um jogo do Vasco
pouco tempo depois da confusão. Na ocasião, cumprimentou Edmundo, como
se nada tivesse acontecido.
- Passou, pronto. Depois que o árbitro apita, acaba. São coisas do futebol - explicou.
Atualmente, Dacildo Mourão é representante comercial, no estado do
Ceará, de uma empresa que comercializa instalações e faz montagens
elétricas. Além disso, continua atuando no futebol. O ex-árbitro da Fifa
é membro da diretoria da Ligaffi (Liga de Árbitros de Futebol) e
organiza torneios esportivos por todo o Estado.
Dacildo diz que
não há mais árbitros "natos". Para ele, "basta saber correr para
apitar". Sobre o advento da tecnologia ao futebol, é enfático:
-
Sou contra. Quanto mais se usa, mais piora a arbitragem. Quem tem de
decidir é o juiz, sozinho. O vigia lá de trás (da trave), por exemplo,
não serve de nada. Ficam agora com um negócio no ouvido que não serve de
nada! - conclui.
http://globoesporte.globo.com/ ce/noticia/2013/01/ apitei-o-dia-em-que-ate-o-irmao -de-dacildo-mourao-xingou-mae- do-juiz.html
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