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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As três maiores lambanças do futebol em 2012


Nestas duas semanas tivemos muitas discussões, informações, reclamações, processos e até a suspensão dos pontos de uma partida. E me resta dizer as principais lambanças vieram da CONAF, STJD e do Palmeiras.

Vejamos os problemas que ocorreram para chegarmos a esta opinião. Primeiro, houve um erro por parte do árbitro Francisco Carlos do Nascimento em não observar o lance que originou o gol do Palmeiras de forma irregular, como também o árbitro adicional ficou como uma estátua sem função alguma. Demorou muito tempo para decidir que invalidaria o gol. Se a informação foi do quarto árbitro ou do delegado da partida não importa, dentro da lei eles fazem parte do jogo, então não há o que reclamar. Mas a fase do árbitro não vem nada bem ao tocante de lances polêmicos em suas partidas, é apenas uma fase.

Segundo, a CONFAF vem inventado moda e escalando árbitro ou assistente em dias seguidos para comandar jogos. Podendo acarretar em cansaço físico ou mental, e prejudicando o andamento das partidas. Para mim não é falta de árbitro ou assistente, e sim uma panela muito cheia de alguns e só. A cada dia estão expondo a arbitragem ao ridículo, acontecendo os excessivos erros nos jogos. Até quando vão parar com estas lambanças? Do jeito que está não vão durar muito tempo!

Terceiro, o STJD está virando um tribunal mais político do que técnico. Não estão sabendo separar um erro de fato de um erro de direito. Suspenderam os pontos do Internacional é uma grande vergonha. Assim vão suspender os jogos que tiveram problemas. Um gol de mão irregular, vergonhoso e nojento da forma que aconteceu. Quem deveria ser punido é o jogador Barcos. Nem foi advertido pelo árbitro nem o tribunal fez menção de puni-lo.

Último, A maior lambança mesmo foi do Palmeiras. Querer anular a partida parece uma piada de mau gosto. Além de fazer um gol de mão irregular, mostrou que é um cara-de-pau em dizer que foi puxado na área. A equipe desconhece totalmente as leis do jogo e as leis do esporte. Vem afirmar que o delegado não pode informar ao árbitro é um verdadeiro desconhecimento total sobre o futebol. O delegado é parte integrante da partida. Por que eles não reconheceram o erro? Sabe por quê? Eles não tiveram a coragem em dizer que estão jogando ruim e próximo de ser rebaixado por incompetência administrativa e técnica.

Parabéns ao Paulo Lira e ao Marçal pelas brilhantes indagações sobre a arbitragem brasileira. No próximo texto falarei do mal que estão fazendo a arbitragem brasileira.

Em defesa da moralidade


Por: Paulo Lira

No seu XXXI Congresso Brasileiro de Entidades e dos Árbitros de Futebol ANAF cria a Escola Nacional de Árbitros Coronel Áulio Nazareno.

A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇO DE 1998 (LEI PELÉ), que Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências, é bastante clara no Capítulo X – Disposições Gerais Art.88 quando determina que: Os árbitros e auxiliares de arbitragem poderão constituir entidades nacionais, estaduais e do Distrito Federal, por modalidade desportiva ou grupo de modalidades, objetivando o recrutamento, a formação e a prestação de serviços às entidades de administração do desporto. (Redação dada pela Lei nº 12.395, de 2011).

Este artigo deixa bem claro que o recrutamento, a formação e a prestação de serviços realizados pelos árbitros são de responsabilidade de suas entidades nacionais. Sendo assim, legalmente esse direito pertence à ANAF (Associação Nacional de Árbitros de Futebol).

Mas na atualidade essa formação vem sendo realizada, de forma desorganizada, irregular e ilegal, por Presidentes de CEAFs (Comissão Estadual de Árbitros de Futebol) ou por pessoas sem vínculo nenhum com a arbitragem legalmente organizada (conforme já denunciamos aqui no nosso Blog). São dirigentes que buscam especificamente o lucro através dessas “escolas de árbitros”.

Na realidade são cursos que funcionam sem a mínima estrutura física ou sem regimento algum. Cursos de semanas sem carga horária e grade curricular definida como foi citado pelo Presidente do Sindicato dos Árbitros de Minas Gerais (Agnel Faria Mozzer) no congresso deste último final de semana em São Paulo. 

O mais agravante é que esse grupo esta se organizando e marcaram mais um Encontro Nacional das “Escolas de Árbitros” nos dias 22, 23 e 24 deste mês no estado do Espírito Santo, o quinto já realizado A situação é tão absurda que o representante dos Árbitros deste Estado no Congresso da ANAF afirmou que se quer foram comunicados deste evento. Um verdadeiro desrespeito ao que preconiza a lei supracitada. Com certeza ANAF não vai permitir que o seu direito legal seja usurpado pelo grupo.

É a ANAF se fortalecendo e se unindo cada vez mais em favor da arbitragem nacional.

O representante de Alagoas no congresso, Flávio Feijó defendeu a unidade em favor da ANAF, como ele tinha carta branca e poder de decisão dada pelo Presidente do SINDAFAL, Charles Hebert, inclusive com procuração, decidiu apoiar a decisão da diretoria.

A ANAF tem que lutar legalmente (na justiça) e politicamente junto a CBF, FEDERAÇÕES e CONAF para que os seus direitos sejam preservados. O primeiro passo foi dado com a criação da ESCOLA NACIONAL e o segundo deve ser o registro em cartório, no Ministério do Trabalho e o envio de todos os documentos legais para as federações estaduais.

Obs. O nome da Escola Nacional foi sugerido pelo Diretor de Arbitragem da CBF Sérgio Corrêa. O Coronel Áulio Nazareno Antunes Ferreira (foto) - in memorian - foi presidente da extinta Comissão Brasileira de Arbitragem (Cobraf) de 1979 até 1982 na então gestão de Giulite Coutinho.

OS ERROS DE ARBITRAGEM AUMENTARAM NA NOVA GESTÃO DA ARBITRAGEM NACIONAL


Você já reparou que os erros de arbitragem aumentaram em pouco tempo, que houve escalas sem verificar o risco que os árbitros e assistentes estavam tendo em trabalhar sem dar o devido descanso, ou seja, atuando duas vezes na semana?
Na maioria das vezes, os equívocos nas decisões tomadas eram de forma infantil. Não são erros difíceis, mas sim básicos. Mostra que não há uma preparação adequada, capacitação que venha diminuir os problemas que a arbitragem passa na atualidade. Falam de reciclagem, mas que reciclagem? Fica de fora de algumas rodadas? Isso não é melhorar o nível dos nossos árbitros. 

Não há planejamento transparente nas decisões da comissão nacional de arbitragem, continuará ainda mais os erros dos árbitros e assistentes nas partidas. Não sabemos qual é a metodologia utilizada para escalar os árbitros nas rodadas de todas as divisões do Campeonato Brasileiro.

Querer impor que na maioria dos jogos seja comandado por árbitros do Sul e do Sudeste demonstra que há sim apadrinhamento político, regional e um círculo de amizade que não tem como mensurar o tamanho de sua recíproca. Há tantos árbitros e assistentes talentosos em todo o Brasil, mas só poucos são escalados. A arbitragem é brasileira e não regional, se isso continuar haverá mais erros. E de quem é a culpa? A própria Comissão Nacional.

Nunca se viram tantos erros de arbitragem em pouco tempo como agora. Escolheram mal as pessoas para compor a direção de um órgão tão vital no futebol brasileiro. Não dá para entender como alguns eram instrutores já há bastante tempo e sabiam como era analisar a arbitragem antes e agora mudaram a maneira de ver as coisas, estão enxergando apenas com um olho só, mas deveriam estar com os dois olhos bem abertos.

Os tempos mudaram, mas os velhos vícios continuam para os mais experimentados na arbitragem, de novo não chegou nada ainda. Os únicos que mudaram de fato foram os sites de arbitragem que tentam a todo custo alertar todos aqueles que fazem partem ou gostam dos árbitros. Viva a meritocracia e não a indicacracia*, ou seja, aqueles que sobem por meio de indicação.

*Esta palavra é um neologismo (um termo novo na nossa língua portuguesa)

De olho no apito: falta de renovação escancara desnível do preparo físico entre árbitros e atletas


A falta de renovação na arbitragem brasileira liga o alerta para o preocupante desnível do preparo físico entre árbitros e atletas. Em estados como Rondônia e Roraima a média de idade dos árbitros e assistentes é de 41 anos. Na segunda parte da série de reportagens sobre a arbitragem brasileira, a repórter Gabriela Moreira mostra como o Brasil está tentando renovar o seu quadro de arbitragem.

http://espn.estadao.com.br/video/294038_de-olho-no-apito-falta-de-renovacao-escancara-desnivel-do-preparo-fisico-entre-arbitros-e-atletas

De olho no apito: Brasil sofre para formar bons árbitros de futebol


Enquanto o Brasil revela bons jogadores em abundância, o país sofre para formar um bom árbitro de futebol. Na primeira série de reportagens sobre a arbitragem brasileira, a repórter Gabriela Moreira mostra como são os cursos de formação de árbitros no Brasil.

http://espn.estadao.com.br/video/293851_de-olho-no-apito-brasil-sofre-para-formar-bons-arbitros-de-futebol

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POR QUE OS ÁRBITROS E OS ASSISTENTES PRECISAM ESTUDAR?


Hoje em dia cada vez mais as pessoas estão se preparando para chegar a algum lugar melhor. Mesmo em um cenário econômico onde o futebol e os campeonatos estão crescendo e ficando mais fortes, e também a arbitragem bem mais remunerada, as pessoas estão cada dia mais querendo subir de nível. Dentre as principais vantagens de estar no topo é a visibilidade profissional e também os ganhos nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Mas como a concorrência é grande, os árbitros e os assistentes precisam se preparar com muita antecedência, principalmente para os testes físicos e teóricos para os níveis mais concorridos.

ão se esqueça que é fundamental manter a motivação durante as etapas de estudo. Chega uma hora que realmente as pessoas acabam ficando desmotivadas, principalmente quando se deixa de ter algumas atividades de lazer para estudar, mas é importante que as pessoas tenham sempre em mente aonde querem chegar e os benefícios que terão ao conseguir a vaga tão desejada.

Tivemos uma semana cheia de informações nos sites mais vistos no Brasil. Foi o caso da árbitra assistente de Alagoas, Maria de Fátima, que tinha tirado 4,5 numa prova escrita. Disseram que foi uma vergonha isso e que precisava estudar mais. Bem, vejo de outra forma e neste momento é necessário refletir sobre as coisas. Sou professor e sei o quanto temos que analisar o processo e não só o resultado. 

Creio que ela não estava num dia ótimo, mas acabou realizando a prova e não conseguiu o resultado esperando, que era nota 7,0. Quando falaram que era uma vergonha um profissional não chegar nem no mínimo eles tinham razão em parte. 

Quem quer chegar ao quadro da FIFA precisará em tese saber as 17 regras, falar e escrever muito bem o nosso português, ter fluência no espanhol e quem sabe no inglês se quiser trabalhar nos jogos mais longes, e acima de tudo ter carisma.

E quais são as causas deste desempenho ruim? É fácil dizer e compreender o fato. Vamos voltar ao processo. No meio educacional e profissional temos 3 passos de verificar a avaliação: a diagnóstica, a somativa e a formativa. Primeiro, temos que averiguar quem são as pessoas e o que elas têm de qualidades e deficiências. Segundo, depois vamos ver os resultados e por último decidir qual será o caminho para intervir nos problemas encontrados e como resolver estas pendências.

Só que na arbitragem não é assim. Apenas fazem uma prova teórica, têm o resultado e param por aí. No entanto, deixaram o principal de fora: a formativa. Não buscam soluções para resolver o problema: a falta de conhecimento por parte dos árbitros e assistentes. Sem contar as péssimas redações de súmulas que são lidas e enviadas para a CBF e o STJD. 

Um exemplo foi o de Alagoas. Em 2007, o presidente da CEAF, Hércules Martins entrou para comandar a arbitragem alagoana e instituiu a prova teórica. Era um resquício da gestão do ex-presidente, Sebastião Canuto da Hora. São ações importantíssimas, mas em 2009 foi extinta. Só voltou em 2011, por causa do radialista e blogueiro Paulo Lira, conhecido no Apito Nacional como “El Gordo”. Ele, o radialista, sempre cobrava da comissão isso. E de tanto cobrar acabou voltado. Ainda bem que o Hércules de forma democrática voltou a realizar o teste.

Infelizmente na maioria dos estados brasileiros nem isso faz e ainda fica achando ótimo só comandar os jogos e pronto. Depois vêm os grandes problemas na arbitragem: decisões erradas por causa do desconhecimento das regras.

Quem não estuda com eficiência acaba passando vergonha, mas servirá como lição e reflexão. Viva os meios de comunicação e os que divulgam.

Como disse o deputado federal Tiririca: Pior não pode ficar!

O SISTEMA SEMPRE PREJUDICA O ÁRBITRO


Começo dizendo, com muita tristeza, o que está acontecendo no nosso meio futebolístico. Não quero afirmar coisas infundadas ou apenas para que as pessoas tirem a razão de ser árbitro ou assistente. Há muito tempo venho escrevendo sobre os árbitros de futebol. Aliás, com consciência de pertencer ao time dos homens de preto, com muito carinho. Ao longo dos anos, fui notando que alguma coisa estava indo errada. Senti que a minha vida era pura emoção de viver para o esporte, porém o tempo passou e fui observando situações nada agradáveis à sobrevivência dessa profissão tão gloriosa e respeitada. Muitos colegas de trabalho estavam sendo impedidos de crescer.

Já cansei de ver gente competente que, de um momento para o outro, deixou de ser prestigiada pelo sistema de arbitragem. Já vi árbitro experiente repentinamente cair em desgraça, e árbitro jovem comentar algo brilhante nas reuniões dos árbitros e ser duramente criticado pelo diretor da comissão de árbitros, sem saber o motivo. Por esta razão, pessoas com talento e inteligência dificilmente são promovidas no mundo inteiro, com poucas exceções. Promovidos são os chumbetas de árbitros e puxa-sacos. Quando aparece alguém com dois olhos, que dizer, com uma visão de fazer crescer todo o grupo, os bajuladores, os carregadores de malas e reizinhos tratam de eliminá-lo, quanto antes melhor.
Não podemos aceitar que, ainda no século XXI, existam pessoas querendo tirar proveito para si, entendendo que o melhor dever vir totalmente para si. Por isso, excluir árbitros com capacidade excelente, que poderiam trazer mais sustentação ao quadro de arbitragem a que pertence me acabam sendo fracos técnica e fisicamente. Entendo que esse problema está ocorrendo há muitos anos equivocadamente, só teremos uma arbitragem sólida quando a entidade, a direção de árbitros e o próprio árbitro crescerem. Se por caso um dos três não está ascendendo é porque algo vai mal; então, isso me leva a crer que geralmente quem mais perde é o árbitro, porque quem é competente e inteligente acaba sendo abandonado pelos jogos chamados “apagões”, aqueles em que ninguém o conhece e ele nem aparece para o público.

Fica difícil compreender por que ainda há federações, sindicatos e comissões de arbitragem tratando os árbitros como se fossem subordinados e escravos, não pagando taxas há meses ou anos para os jogos considerados amadores e, para os chamados profissionais, passarem a receber uma ninharia só depois de três meses daquela partida. Árbitros que hoje poderiam ser úteis à profissão estão fora do quadro de arbitragem por falta de incentivos e atrativos para permanecerem atuantes, e ainda sendo humilhados pelas autoridades do futebol.
Certa vez um árbitro foi agredido durante o jogo por um atleta que estava inconformado com sua expulsão. O caso foi manchete nacional. Esse árbitro deveria ser defendido por quem de direito, mas acabou sendo afastado da função por vários jogos. Inconformado com essa injusta situação, o mesmo solicitou a sua saída definitiva da profissão de árbitro. Nosso erro, como um todo, foi e é justamente não identificar aqueles árbitros que enxergam com dois olhos para poder segui-los pelos caminhos como o são. A arbitragem precisa desesperadamente de gente que pense de forma clara e coerente, gente que observa com os próprios olhos aquilo que está a sua volta, em vez de excluir pessoas com muita capacidade de fazer também os outros crescerem.

Foi-se o tempo de uma elite pensante comandar escravos. Hoje, a maioria dos árbitros tem acesso aos meios de comunicação com mais informação do que essa intelligentsia* tinha quando foi árbitro de futebol. Se informação é poder, ela não é mais restrita a um pequeno grupo de bem-formados. Nosso árbitro precisa acreditar mais em si mesmo e perceber que cegos são os outros, aqueles com um olho só.

Lamento dizer: só quem pode prejudicar ainda o árbitro é o próprio sistema de arbitragem.

* O termo intelligentsia ou intelligentzia (do russo: интеллигенция, do latim: intelligentia) usualmente refere-se a uma categoria ou grupo de pessoas engajadas em trabalho intelectual complexo e criativo direcionado ao desenvolvimento e disseminação da cultura, abrangendo trabalhadores intelectuais.