Escrito por *Josinaldo Oliveira (17/01/10)
A arbitragem só vai bem quando se faz uma boa preparação antecipada dos principais eventos futebolísticos. Vejamos como exemplo a própria FIFA, cada vez que está na iminência de uma Copa do Mundo sempre prepara seus árbitros para a competição.
Não é diferente para qualquer lugar que se preze. É necessário ter um excelente treinamento para minimizar os lances que possam prejudicar o bom andamento do futebol, como também crucificar os árbitros.
Estado ou nação que se quer chegar ao patamar de excelência deve em primeiro lugar pensar em estar entre os melhores do mundo, trabalhando exaustivamente até se aproximar a este nível.
Não é de boa índole se preparar e depois não praticar o que foi treinado. Vimos casos que muitos árbitros passaram pela pré-temporada de boa qualidade e depois fazer desastrosos jogos, principalmente, de situações já mostradas e alertadas antes.
Por que ainda há erros graves? Há ainda falta de responsabilidade dos árbitros e árbitros assistentes. Quando uma comissão de arbitragem de um estado ou país quer desenvolver e melhorar o nível dos comandados e com muito custo realiza uma pré-temporada é porque quer que seus árbitros não errem por qualquer besteira.
Imagine uma situação demonstrada nessa pré-temporada e analisada com os mínimos detalhes, e logo em seguida todos os árbitros dizem ter compreendido e assimilado a maneira que deve resolver o problema. No campeonato, os que disseram que tinham entendido agora fazem o que não deveriam fazer, e cometem os erros já alertados, principalmente, graves e grotescos para um experiente profissional.
É de fato uma situação cômica e ao mesmo tempo séria, porque arbitrar jogos não é fácil e mais ainda quando se têm observadores e especialistas do ramo analisando cada detalhe daqueles que passaram por essa preparação.
E até quando os árbitros e árbitros assistentes vão compreender que devem a cada partida melhorar o seu desempenho e, realmente, fazer o que foi solicitado?
Até que tenham consciência de seu papel de ser imparcial e com bom-senso agir como manda as regras do nosso futebol, e também sem fazer média para ser muito bonzinho.
Valeu aos estados e países pela pré-temporada, não é mais cabível termos árbitros que pensem como amadores, aliás até os amadores pensam como profissionais, e sim realmente profissionais de verdade.
*É árbitro de futebol, consultor técnico, escritor e professor.
Email: arbitragememfoco@gmail.com
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