Notícias fazem de Alagoas um seleiro de coisas boas e ruins na arbitragem nacional
Venho
falar do meu estado de Alagoas. Começo pelas coisas boas e temos uma que nos
enaltece muito em saber e divulgar. A
“Musa da Arbitragem”, a assistente Maria de Fátima Mendonça conseguiu realizar
os testes físicos da FIFA com êxito.
Foram 24 tiros de 150m e também 6 tiros de 40m. Esses números
correspondem ao FIFA TEST com índices femininos exigidos para deixar as
árbitras e assistentes aptas para trabalharem nos jogos femininos nacionais e
internacionais.
Quanto ao tal sonhado escudo FIFA ou até mesmo de Aspirante a
FIFA, nossa “Bandeirinha” irá depender dos critérios da C. A. CBF, pois, foi
realizada a avaliação no complexo poliesportivo Célio de Barros no Rio de
Janeiro, todas as 22 meninas conseguiram realizar o difícil exercício no tempo
exigido, inclusive as árbitras assistentes do quadro da FIFA e as Aspirantes.
Ela tem muita capacidade intelectual e acima de tudo técnica
para voltarmos a ter outra representante no quadro internacional de árbitros
(FIFA). Depois de Ticiana de Lucena Falcão Martins, que chegou lá e fez um
excelente trabalho, cabe agora a vez a Maria de Fátima. Como venho dizendo, o
mais importante é que pelo menos os homens da CBF olhem para a nossa Alagoas,
olhem para a arbitragem alagoana com carinho. Deixem de apadrinhamento e faça
valer a meritocracia. Desejamos com muita alegria que seja uma das escolhidas
para árbitra assistente da FIFA.
Já outra notícia não é muita boa não. Neste final de semana tivemos o jogo pela série B, envolvendo CRB 00X01 ASA, em Maceió, no Estádio Rei Pelé, no sábado à tarde. Com uma excelente arbitragem no jogo, como árbitro Charles Herbet, assistente 1 Otávio Correia, assistente 2 Carlos Jorge Titara e quarto árbitro Flávio Feijó, como assessor Alton Olímpio.
Já outra notícia não é muita boa não. Neste final de semana tivemos o jogo pela série B, envolvendo CRB 00X01 ASA, em Maceió, no Estádio Rei Pelé, no sábado à tarde. Com uma excelente arbitragem no jogo, como árbitro Charles Herbet, assistente 1 Otávio Correia, assistente 2 Carlos Jorge Titara e quarto árbitro Flávio Feijó, como assessor Alton Olímpio.
Depois do final do jogo houve uma discussão, no vestiário dos
árbitros, entre o presidente da CEAF/AL Hércules Martins e o quarto árbitro
Flávio Feijó. Tudo porque o presidente da comissão de
arbitragem alagoana, ao término da partida foi ao vestiário dos árbitros
indagar a ausência de ação do quarto árbitro para informar ao árbitro central e
expulsar o técnico estreante Pintado do CRB. Que na visão do assessor não
estava comportando-se adequadamente na sua área de trabalho. Inclusive o mesmo ligou
durante a partida para o delegado do jogo solicitando que o quarto árbitro
fosse ao banco de reservas do CRB, e depois informasse ao árbitro da atitude do
referido treinador e fosse expulso.
A coisa
piorou no vestiário e se não fosse o árbitro da partida Charles Herbet para
interferir, os dois iriam chegar às vias de fato.
Na
ocasião o 4º árbitro até indagou, segundo relato de testemunhas que estavam no
local na hora do acontecido, o que o presidente Hércules estava fazendo no
vestiário naquele momento, haja vista que o mesmo não fazia parte do contexto
geral do evento. Foi aí que os ânimos ficaram nervosos.
Deixo
uma indagação: com que razão o presidente estadual de arbitragem tem o direito de
interferir na conduta do quarteto de arbitragem em uma partida de futebol
nacional?
Bem, é
difícil de acreditar em tudo que aconteceu, até porque o quarteto deu um show
de arbitragem e em momento algum interferiu no resultado final do jogo. Tendo
em vista que todas as rádios que cobriram o clássico deram média 9 para a
participação dos mesmos no jogo.
É
inadmissível que problemas pessoais envolvendo o presidente e o quarto árbitro
interfiram na arbitragem alagoana. Talvez seja esse o grande motivo por ela
andar em linhas tortas, onde muitos reclamam de falta de oportunidade e de
apadrinhamento dentro do quadro local.
Vejo
também que reclamações, correções e até mesmo esse tipo de coisa deveria ser
discutida em outra ocasião, em local mais adequado como a sala da Comissão na
sede da FAF em outro dia, quando as mentes estão mais tranquilas.
Esperamos
que fatos como esse não se repitam e que a arbitragem alagoana ganhe proporções
nacionais, pois temos um quadro que não deixa desejar a ninguém. E que cada um
aprenda e execute a sua verdadeira função. “Cada macaco no seu galho”. E ponto
final.
Para
mim, são duas pessoas maravilhosas, profissionais e técnicos. Não se deixem
levar por coisas pequenas. Construam ainda mais as suas profissões.
Um abraço fraterno.
Prof. Josinaldo Oliveira